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Palmeiras inicia 2019 ainda sem acordo por renovação com a Crefisa

O Palmeiras iniciou 2019 sem o patrocínio oficial da Crefisa. O contrato com a empresa se encerrou no dia 31 de dezembro. Não há porém, motivos para que os palestrinos se preocupem com o final da parceria.

No acordo assinado no início de 2017, assim como no anterior, clube e empresa preveem um prazo de 30 dias em que o vínculo permanece válido, justamente prevendo a possibilidade de as duas partes ainda estarem negociando um novo contrato neste período – o que de fato acontece. As negociações foram ‘atrasadas’ pelo interesse da Blackstar International Limited em patrocinar o Alviverde.

Aliado político de Leila Pereira, dona da Crefisa e conselheira do Palmeiras, o presidente Maurício Galiotte agradeceu a postura da empresária enquanto o clube analisava o interesse da Blackstar. A empresa de Hong Kong, apresentada pelo opositor Genaro Marino, prometeu um investimento de R$ 1 bilhão em dez anos, mas foi descartada pelo atual presidente por conta de fraudes na documentação.

A Crefisa está no Palmeiras desde 2015. De lá para cá, a equipe conquistou a Copa do Brasil 2015 e os campeonatos brasileiros de 2016 e 2018, além de ter ficado com o vice nacional em 2017.

No primeiro ano, a empresa de Leila Pereira pagou R$ 66 milhões anuais. O valor foi sendo aumentado gradativamente até chegar aos R$ 78 milhões/ano desembolsados no ano passado. Para esta temporada, o número deve superar os R$ 80 milhões – excluso o valor referente a bônus em caso de títulos (em 2018, R$ 10 mi pelo Campeonato Brasileiro).

O Palmeiras já acertou as contratações do volante Matheus Fernandes (Botafogo), do meia Zé Rafael (Bahia), dos atacantes Carlos Eduardo (Pyramids FC-EGI) e Felipe Pires (Hoffenheim), e do centroavante Arthur Cabral (Ceará). Nenhum destes foi bancado pela patrocinadora.

A negociação em andamento entre Verdão e Crefisa não prevê investimentos diretos da parceira na compra de reforços. No início de 2018, a Receita Federal aplicou uma multa de R$ 30 milhões à empresa por entender que os valores gastos para adquirir jogadores não eram “despesas”, mas sim “empréstimos”. Assim, o clube precisa devolver o dinheiro gasto independentemente de os atletas serem vendidos ou não. O lucro, se houver, fica com o Alviverde.

Da Gazeta Esportiva

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