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Palavras que ferem como flechas, por Wilson Aquino

Wilson Aquino é jornalista e professor – Divulgação

Das três coisas na vida que não voltam atrás: a flecha lançada, a oportunidade perdida e a palavra pronunciada, esta última é a que mais fere e mata. Provoca danos não apenas nas amizades e nos relacionamentos amorosos, familiares e profissionais, mas em comunidades inteiras e até em uma nação.

A palavra mal dita, proferida no calor de uma discussão ou não, pode sim provocar as mais terríveis consequências. Acaba com relacionamentos em todos os segmentos da relação humana.

Nesses tempos de pandemia, quando as famílias ficaram mais reunidas em seus lares, elas, lamentavelmente, revelaram sua impaciência entre seus próprios membros. Não foi à toa que os números de divórcios e separações aumentaram, assim como subiram também os casos de violência nesse local, o lar, que deveria ser o mais sagrado ao homem. Quantas palavras ásperas, violentas e desmedidas não foram proferidas ali? Lamentável!

A briga entre pais e filhos, que trocaram palavras duras, impensadas, também provocaram a separação de seus membros.

Na política então, especialmente agora em que o país vive um processo de escolha de novos governantes para o executivo e legislativo nos Estados e na União, as discussões tornaram-se ainda mais acirradas, calorosas e até violentas, com ofensas pessoais e até brigas por conta de palavras ásperas, venenosas, proferidas não só no cara a cara, mas principalmente nas redes sociais que já fazem parte do cotidiano de praticamente todo indivíduo.

A tecnologia, que permitiu ao homem obter informações em tempo real de qualquer lugar do planeta, torna essa “guerra” muito mais constante e “sangrenta” do ponto de vista de ofensas a adversários de ideias e pensamentos.

O homem precisa ponderar e medir, sempre, suas palavras escritas ou pronunciadas verbalmente. Deve tomar todo o cuidado na defesa de sua opinião para não ferir ou denegrir gratuitamente a moral do próximo.

É comum muitos indivíduos se arrependerem do que disseram, instantes depois de usarem termos impróprios e ofensivos. Daí a necessidade de seguir o conselho de Deus, que manda a todos “orar e vigiar”. Isso implica dizer que devemos sim estar sempre vigilantes de nossos próprios procedimentos e não permitir, jamais, a tomada de uma medida ou uso de conceitos impróprios para as questões tratadas.

Deus, na sua infinita sabedoria, recheou as Escrituras Sagradas de ensinamentos ao homem sobre o uso correto das palavras que saem de sua boca. Seguem algumas delas, que servem de reflexão e orientação a todos nós:

“Há alguns que falam palavras como estocadas de espada, mas a língua dos sábios é saúde” (Pv. 12:18)

“O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que abre muito os seus lábios se arruína” (Pv. 13:3)

“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Cl. 4:6)

“O Senhor deu-me uma língua erudita, para que saiba falar a seu tempo uma boa palavra ao cansado; desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça, como aqueles que aprendem” (Is. 50:4)

Ao nos aproximarmos mais do Senhor, todos os dias em oração, na leitura das Escrituras e na obediência aos seus ensinamentos e mandamentos, nos tornamos cada vez melhores e, consequentemente, mais tolerantes e superiores a quaisquer ofensas que por ventura nos façam. Nos tornamos mansos e sábios, capazes de promover, por intermédio das palavras, bênçãos e nunca maldição.

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