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Nova Zelândia promove campanha para atrair brasileiros ao país

Número de imigrantes do Brasil na ilha oceânica cresceu significativamente na última década

As desconhecidas atrações da não mais conhecida Nova Zelândia foram mostradas recentemente no Brasil no programa “Lugar Incomum” (Multishow) apresentado por Didi Wagner, ex-modelo e ex-VJ da MTV brasileira, como parte de uma campanha das autoridades neozelandesas para atrair mais turistas do país à ilha oceânica.

Na edição neozelandesa do programa, a Air New Zealand – que já voa para a Argentina e tem algumas conexões no Brasil – patrocinou a produção, segundo o jornal local NZ Herald.

As imagens foram gravadas em Christchurch, Queenstown, Wellington, Rotorua, Waikato e Auckland. As autoridades neozelandesas acreditam que mais de sete milhões de brasileiros assistiram ao programa, transmitido no Brasil em sete episódios entre abril e maio do ano passado. Bjoern Spreitzer, diretor-geral da divisão de Turismo para as Américas e a Europa da Nova Zelândia, disse que a entidade estava excitada com o que o “Lugar Incomum” poderia render ao país.

“É até difícil compreender que uma audiência brasileira com quase duas vezes o tamanho da população inteira da Nova Zelândia assistiu os episódios. Ele custou algo como US$ 2 milhões, mas o real valor de nos mostrarmos em um programa tão assistido é impagável”, afirmou.

A divisão de turismo da Nova Zelândia acredita que 15 milhões de brasileiros estão entre potenciais turistas. “O Brasil é um mercado que mostra vigor e, agora com voos diretos saindo três vezes por semana de Buenos Aires, e com planos de estendê-los, a região está realmente se abrindo para nós”, completa Spreitzer.

Desde que a rota aérea começou a operar, em dezembro de 2015, chegadas do Brasil e da Argentina cresceram cerca de 51% – com aproximadamente 30.800 turistas visitando a Nova Zelândia.

O país é a casa de mais de 5 mil brasileiros, como Alex dos Santos e sua esposa, Pérola Silva, que vivem em Auckland. Quando eles desembarcaram na ilha, eram uma “novidade” para os nativos. No entanto, sete anos depois, eles dizem que se sentem em casa por causa da grande presença de brasileiros.

“Sete anos atrás, 70% dos brasileiros aqui eram estudantes, pessoas que decidiam fazer intercâmbio na Nova Zelândia, mas agora a situação é totalmente diferente”, diz Alex ao jornal local NZ Herald. “Muitos decidiram ficar aqui depois que terminaram os estudos”, completa.

Para Pérola, parte do apelo da Nova Zelândia com os brasileiros é o estilo tranquilo de vida, apesar dela mesma ter encontrado dificuldades para se ajustar a isso. “Em um primeiro momento, eu não gostei. Eu pensava que aqui era muito quieto e pequeno, mas agora eu mudei totalmente a forma como me sinto porque é assim que gosto de viver: com tranquilidade e segurança”, explica.

Enquanto o Brasil está sofrendo uma crise econômica e o total de viagens para o exterior declinou 20%, a divisão neozelandesa acredita que o país continua crescendo em popularidade na região. Pesquisas mostram que os brasileiros estão interessados em viajar para países onde eles podem visitar praias e áreas urbanas com experiências de artes, cultura, aventura e conhecer bons vinhos e comidas.

“A Nova Zelândia oferece todas essas coisas em abundância. Então, era importante mostrar uma série de regiões ao redor do país através dos episódios do programa. Ele ajudou no nosso trabalho de espalhar os visitantes para outros locais da ilha que não apenas Auckland”, finaliza Spreitzer, que fez parte da abertura de um escritório especializado em atender turistas em 2013, em São Paulo.

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