As exportações de soja proporcionaram receita recorde de US$ 1,3 bilhão a Mato Grosso do Sul de janeiro a outubro deste ano. O valor, informado pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), é o maior da história e representa alta de 23,74% na comparação com o acumulado em igual período de 2016. As informações são do Campo Grande News.
No total, Mato Grosso do Sul vendeu neste ano (até outubro) o equivalente a US$ 4,1 bilhões em produtos a outros países, incremento de 15,31% sobre os US$ 3,56 bilhões contabilizados de janeiro a outubro de 2016. Apenas com soja, o Estado teve acréscimo de receita de US$ 250 milhões.
Da receta total das vendas externas, 31,7% correspondem à participação das exportações da oleaginosa. Foram embarcados 3,48 milhões de toneladas do grão a diversos países, com destaque à China. Nos mesmos meses do ano anterior, foram 2,88 milhões de toneladas. A diferença, em termos absolutos, é de 594,61 mil toneladas.
Com o peso da contribuição da soja, a balança comercial de Mato Grosso do Sul acumulou superavit de US$ 2 bilhões neste ano. O valor relativo à importação foi de US$ 2,1 bilhões.
A China continua se destacando como a principal compradora de produtos de Mato Grosso do Sul. Neste ano, os chineses importaram o equivalente a US$ 1,45 bilhão do Estado, avanço de 10,73% sobre o valor de igual período de 2016.
Entre os maiores mercados do Estado, Argentina e Hong Kong apresentaram as altas mais acentuadas em importações. Os argentinos adquiriram US$ 228,7 milhões em mercadorias de Mato Grosso do Sul, disparada de 60% sobre os US$ 142,45 milhões referentes a janeiro a outubro do ano passado.
Já Hong Kong destinou US$ 166,79 milhões ao Estado neste ano, avanço de 56% sobre os US$ 106,78 milhões verificados em 2016.
Produtos – Entre os principais produtos da pauta das exportações de Mato Grosso do Sul, o açúcar (42,9%) e a carne bovina (31,72%) também apresentaram avanços expressivos em receita com as vendas. O valor das vendas do açúcar aumentou de US$ 310 milhões para US$ 443 milhões; e da carne, de US$ 229,24 milhões para US$ 301,96 milhões.
A celulose e o milho, por outro lado, registraram quedas. A receita com as vendas de celulose recuou 0,4%, de US$ 798,83 milhões para US$ 795,64 milhões. Quanto ao milho, a retração foi de 1,43%, de US$ 293,38 milhões para US$ 289,19 milhões.
