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MPF rejeita delação, mas vai analisar denúncias contra Odilon de Oliveira

O Ministério Público detalha que foi procurado pelo ex-funcionário de Odilon em julho deste ano

A tentativa de delação premiada de Jedeão de Oliveira – que rompeu um silêncio de dois anos e fez denúncias contra o ex-juiz Odilon de Oliveira (PDT), candidato a governador de Mato Grosso do Sul-, foi rejeitada pelo MPF (Ministério Público Federal). As informações são do Campo Grande News.

Contudo, a procuradoria também informa que “embora não houvesse elementos para colaboração premiada, o MPF analisa a narrativa apresentada por Jedeão para verificar a viabilidade de início de investigação”.

O Ministério Público detalha que foi procurado pelo ex-funcionário de Odilon em julho deste ano. A intenção era firmar acordo de colaboração premiada na ação penal em que é réu por falsidade ideológica e crimes contra a fé pública.

“Após a análise das informações, o MPF concluiu que não havia elementos mínimos (provas) para início de tratativas para acordo de colaboração premiada e o advogado foi informado disso no mesmo mês. O advogado foi orientado a procurar o MPF caso o réu tivesse novos elementos a serem analisados, mas, até o momento, isso não ocorreu”, esclarece a procuradoria.

Já a defesa do ex-funcionário da Justiça Federal declarou hoje ao Campo Grande News que não vai se manifestar por um pacto de confidencialidade com a procuradoria. “Está em investigação de forma sigilosa”, diz o advogado José Roberto Rodrigues Rosa. Ele também declarou que não pode responder pela entrevista de seu cliente em Cuiabá.

Declarações – Por meio de um documento, com firma reconhecida em cartório em Bauru (interior de São Paulo) e entrevista à Folha de São Paulo, Jedeão, que foi funcionário de confiança por mais de 20 anos do juiz, fez acusações que incluem venda de sentenças, negociata para beneficiar traficante e manipulação para majorar número de apreensões.

Desde as denúncias de sumiço de dólares na 3ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande e sua demissão, Jedeão mora em Cuiabá. Ele justificou que foi para o Mato Grosso por medida de segurança.

Com 23 páginas e firma reconhecida ao custo de R$ 9,13 num cartório de Bauru. As “declarações por instrumento particular” datam de 15 de junho de 2018. Odilon é retratado por Jedeão como um exibicionista, que passava por cima da lei para investigar a quem quisesse através de uma agência própria de espionagem e de escutas clandestinas

Acusado de desviar R$ 11 milhões da Justiça Federal, Jedeão foi demitido em 2016 e alvo de uma investigação, segundo ele, patrocinada pelo ex-chefe.

Documento assinado por Jedeão e com firma reconhecida em cartório de Bauru

Ameaça – Em nota publicada no site oficial da campanha, Odilon de Oliveira disse “não ter dúvidas” de que as declarações de Jedeão têm motivação política por sua candidatura representar “ameaça para quem deseja se manter no poder”.

Odilon afirma que o inquérito policial instaurado pela Polícia Federal contra o então funcionário foi a pedido dele. “O juiz Odilon apurou todos os fatos e encaminhou o resultado ao Tribunal Regional Federal, em São Paulo, que abriu processo disciplinar e o exonerou por solicitação do magistrado”, afirma a nota.

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