Gerson Bueno Zahdi chegou a ser preso em 2011. MPF pede condenação por improbidade administrativa
Gerson chegou a ser preso em flagrante em 2011, junto com esposa e filha, por crimes ambientais relacionados à falta de documentação para abate de jacarés e comercialização de carne e couro dos animais. Na ocasião foram apreendidos 206 animais mortos inteiros, 93 cabeças, 22 pacotes contendo carne de jacaré e 84 peles congeladas salgadas. Em dois galpões do criadouro foram encontrados aproximadamente 3.460 jacarés vivos, de tamanhos diversos, em tanques de alvenaria.
O MPF pede a condenação de Gerson por atos de improbidade administrativa e sustenta que o réu, servidor público federal sabedor das vedações do cargo que ocupava, administrou e explorou comercialmente, de forma ativa e clandestina, atividade empresarial sem a devida autorização até ser preso em flagrante por infringir leis ambientais. “Frise-se que trata-se de pessoa informada, com formação superior, conhecedora das leis administrativas e, principalmente, das leis ambientais. Agiu com dolo, plenamente consciente de seus atos e suas possíveis consequências”.
Processo n. 0001123-94.2016.403.6000
Da Assessoria do MPF-MS