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Morre aos 66 anos Sergio Marchionne, ex-CEO da Fiat

Marchionne era tido como um “salvador” e também atuava na Ferrari – Foto: Ansa

O ex-CEO da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) Sergio Marchionne morreu nesta quarta-feira (25), aos 66 anos de idade, em um hospital de Zurique, na Suíça, onde estava internado há semanas em estado grave. Tido como “salvador” da Fiat, o sempre informal Marchionne trabalhava no grupo desde 2004, mantendo cargos de presidente também da CNH Industrial e da Ferrari, ambas controladas pela família Agnelli, assim como a FCA.

No último sábado (21), a companhia anunciou oficialmente que o executivo tinha passado por uma cirurgia no ombro direito, mas que suas condições de saúde estavam complicadas e “irreversíveis”. Por isso, a FCA se apressou em fazer a transição de poder, elegendo o britânico Mike Manley para substituir Marchionne. O CEO deveria se aposentar em 2019. Nos bastidores, havia boatos de que ele sofria de câncer no pulmão.

Marchionne nasceu em 17 de junho de 1952, em Chieti, na Itália.

“E aconteceu, infelizmente, aquilo que temíamos. Sergio, um homem e amigo, foi embora”, disse John Elkann, presidente do fundo Exor, a holding da família, ao anunciar a morte do histórico CEO da Fiat.

“Acredito que a melhor maneira de honrar sua memória seja seguir o exemplo que ele nos deixou, cultivar os valores de humanidade, responsabilidade e abertura mental da qual sempre foi o mais convicto promotor”, ressaltou Elkann, pedindo respeito à privacidade da família neste momento. O Hospital Universitário de Zurique, onde Marchionne estava internado, mantém silêncio sobre os últimos momentos de vida do executivo. Contatada pela ANSA, a clínica, através de um porta-voz, disse que não pode dar nenhum tipo de informação. O porta-voz apenas confirmou que, por volta das 11h locais, um helicóptero vermelho do serviço suíço foi visto deixando o hospital, e que às 10h as condições de saúde de Marchionne permaneciam “graves e estáveis”.

Repercussões

Membros do governo italiano fizeram um minuto de silêncio com a notícia do falecimento.

“Expresso minhas condolências e as de todo o governo pela morte de Sergio Marchionne. Meus sentimentos à sua família e a todos os queridos”, lamentou, em uma nota, o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte.

“Obrigado pelo trabalho, empenho e resultados. E pelo orgulho italiano levado ao mundo”, disse, por sua vez, o ex-premier Paolo Gentiloni, no Twitter.

“A sua visão sempre tentou olhar além do horizonte e imaginar como a inovação e a qualidade poderiam contribuir para o futuro.

Marchionne soube testemunhar, como líder disso tudo, mostrando ao mundo as capacidades e a criatividade do nosso país”, afirmou o presidente italiano, Sergio Mattarella.

Da AnsaFlash

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