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Ministro anuncia liberação de R$ 6 mi em ato de entrega da Unidade de Trauma

Governador e Ministro da Saúde visitam Hospital do Trauma – Foto: Chico Ribeiro

Ao participar da solenidade de entrega do prédio da Unidade de Trauma da Santa Casa de Campo Grande, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou a liberação extraordinária de R$ 6 milhões para a nova estrutura do hospital.

Para o governador Reinaldo Azambuja, a conclusão dessa obra emblemática só foi possível graças à parceria e o empenho de vários setores. “Obra que se iniciou há 21 anos, teve inúmeros problemas e através de uma grande parceria nós conseguimos concluir esse projeto. Resultado de uma grande parceria do Governo Federal, Governo do Estado, Prefeitura de Campo Grande e Santa Casa, unindo esforços, transpondo as barreiras e hoje a gente entrega o hospital com a garantia do custeio para o funcionamento. Isso é um marco em benefício da nossa população”, afirmou.

“Esse hospital do trauma custará em média R$ 72 milhões por ano, liberamos agora uma parcela única de R$ 6 milhões para que a Santa Casa possa colocar em funcionamento o hospital, e assim que ele estiver em funcionamento publicamos a Portaria para que esse custeio seja permanente”, disse o ministro Ricardo Barros, ao explicar que para o hospital receber recursos para o custeio primeiro ele terá que estar funcionando para passar por uma vistoria do Ministério da Saúde.

Já o presidente da Santa Casa, Esacheu Nascimento, lembrou que a conclusão dessa obra era um sonho que agora está sendo concretizada. “Isso é um sonho que está se realizando, uma expectativa que está se concretizando para a população de Campo Grande ter uma unidade especializada em trauma”, declarou. Ele disse que, com a liberação do recurso extraordinário anunciado pelo ministro Ricardo Barros, agora a Santa Casa se prepara para comprar os equipamentos e colocar a Unidade de Trauma para funcionar, para que possa ser feita a habilitação dos leitos e a contratualização para o recebimento dos recursos para o custeio. Ele acredita que seja possível colocar a Unidade de Trauma em funcionamento em 60 dias.

Também presente na solenidade de entrega do prédio da Unidade de Trauma da Santa Casa, o ministro chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marum, destacou que o Ministério da Saúde tem conseguido liberar verbas para os estados graças à gestão eficiente do ministro Ricardo Barros e do governo de Michel Temer, que tem economizado para atender as prioridades da população. E isso, segundo Marum, está sendo possível porque a economia vê nacional vem melhorando, com as ações realizadas pelo Governo Federal.

Em seu discurso, Reinaldo Azambuja reafirmou que, com o apoio e as parcerias com a bancada federal e estadual, o Governo do Estado vem conseguindo implementar a sua política de regionalização da saúde, com o objetivo de levar atendimento de qualidade nos municípios em que mora o cidadão, sem que ele precise vir a Campo Grande.

O governador lembrou que estão sendo investidos recursos na construção de hospitais em Coxim, Ponta Porã, Corumbá e Três Lagoas, onde está sendo construído o hospital regional que terá 135 leitos. “Nos próximos dias vamos dar a ordem de serviço para a construção do hospital regional de Dourados, fruto de uma parceria também com a bancada federal”, afirmou.

O prefeito da Capital, Marquinhos Trad, lembrou que no início da intenção era que a unidade funcionasse como maternidade da Santa Casa, mas posteriomente chegou-se à conclusão de que a prioridade seria construir uma unidade para atender principalmente as vítimas de acidentes de trânsito. Destacou também a importância da sintonia entre a Prefeitura e o Governo do Estado.

O ato de entrega do prédio da Unidade de Trauma contou com a participação da primeira dama do Estado, Fátima Azambuja, de senadores, deputados estaduais e federais, secretários de Estado e do Município.

Unidade de Trauma

Com mais de 6.600 metros quadrados de área construída, a Unidade de Trauma terá 100 leitos de internação, 10 leitos de UTI, 5 salas cirúrgicas, 2 salas para cirurgia de pequeno porte, 1 sala de fisioterapia, 1 sala de reabilitação, 3 salas de observação com 15 leitos, 2 salas de raio x, 1 sala de tomografia, 2 salas de odontologia, 3 consultórios e sala de emergência.

A previsão é que a nova unidade de urgência e emergência realize anualmente 10 mil internações, nove mil cirurgias, 10 mil consultas, além de ampliar os serviços de diagnósticos clínicos e de imagens.

Em 2016, após o Governo do Estado retomar a obra, em parceria com o Governo Federal e Prefeitura, houve um aporte para a unidade no valor de R$ 8,4 milhões – recursos empregados pelo Governo do Estado (R$ 1,6 milhão), Ministério da Saúde (R$ 2,5 milhões), Prefeitura de Campo Grande (R$ 3,2 milhões) e Associação Beneficente de Campo Grande (R$ 890 mil).

A Santa Casa precisou ainda investir mais R$ 4 milhões para readequar o projeto estrutural inicial da unidade, de onde foram refeitos 2 mil metros quadrados, conforme exigências da vigilância sanitária.

O Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, juntamente com a Santa Casa, já protocolou com o Ministério da Saúde um pedido de custeio para o hospital, no valor de R$ 10 milhões, sendo R$ 6,2 milhões apenas para a Unidade de Trauma.

Aproximadamente 70% dos equipamentos já foram adquiridos, como maca, ar condicionado, luz, tomadas, pias cirúrgicas, portas e luminárias, totalizando, aproximadamente, R$ 7 milhões. Com a obra concluída, a expectativa agora é que depois de adquirir o restante dos equipamentos médicos o hospital passe a funcionar em maio.

Para Esacheu, a obra esteve no imaginário da população por muitos anos e agora se torna realidade. “É uma obra que está no imaginário das pessoas há 20 anos. Mas houve várias interrupções e a última delas em 2011. Nós, com o Governo do Estado, retomamos a obra em junho de 2016. Então, são 22 meses onde foi possível fazer mais de 50% da obra e ainda corrigir tudo que encontramos errado na parte hidráulica, parte elétrica, tipo de encanamento, ar condicionado, que não estava previsto e outras coisas”, concluiu o presidente da ABCG.

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