Miglioli diz que para sair da crise, o Brasil precisa de mais engenharia e menos conversa

Marcelo Miglioli e Dr. Bandeira na MS-156, que foi reconstruída – Assessoria

“O Brasil precisa de mais engenharia e menos conversa. Só investindo em infraestrutura de boa qualidade vamos dar suporte aos setores produtivos, gerar renda e empregos para milhões de pessoas hoje sem trabalho e sem esperança”. A afirmação foi feita pelo engenheiro Marcelo Miglioli, pré-candidato ao Senado, durante visita a Amambai, município beneficiado pela reconstrução da MS-156, que faz a ligação com Caarapó e daí com Dourados e a Capital.

Miglioli disse que hoje o motor da economia brasileira é o agronegócio que depende de rodovias, ferrovias, hidrovias e portos para escoar a produção. “Nossa logística é deficitária, encarece o frete e, com isso, nossos produtos tornam-se menos competitivos no mercado internacional. Em síntese, perdemos dinheiro, riquezas e impostos que fazem tanta falta para investir na saúde, na educação e nos programas sociais”.

Para Miglioli, o problema principal do Brasil é reduzir “o desemprego brutal que deixa 12 milhões de pessoas em plena capacidade produtiva sem oportunidade de conseguir seu sustento”. Sem recursos para manter programas de subsídio à renda, o pré-candidato ao Senado opina que investir em infraestrutura traz resultado garantido e a longo prazo.

“Quem produz nesse Brasil não precisa de favores, precisa de condições para escoar a produção de forma competitiva para vender em boas condições no mercado internacional”, afirma Miglioli,

Para o pré-candidato, as demandas são grandes e gastar os recursos não é problema. “O difícil é gerar a riqueza para ser distribuída para a saúde, educação, serviços de segurança pública e assistência social e a logística possibilita ao país aumentar sua capacidade de produção e sua produtividade, realizar de forma eficiente as atividades de comércio exterior e contribuir, de forma efetiva, para a melhoria dos processos de distribuição de renda e de diminuição da desigualdade entre as pessoas”.

“Estar no Senado vai nos possibilitar discutir e avançar nessas questões”, afirma Marcelo, lembrado que a ideias nascem na área política mas só se viabilizam com a aprovação técnica. Ele assinala que projetos estratégicos para o desenvolvimento passam por estudos de viabilidade e requerem bons projetos executivos para uma perfeita execução”.

O setor agrícola continua tendo resultados cada vez melhores, não só em produtividade (aumento mais de 80% em 20 anos) mas também no total produzido. Boa parte dessa produção vai para o exterior e precisa de estradas, ferrovias e portos para deixar o país. Em 2017, o Brasil quebrou os recordes de exportações de soja e milho, com 68,15 milhões de toneladas e 29,2 milhões de toneladas embarcados ao exterior, respectivamente.

O mercado de carnes também emplacou recorde de exportações, com 5,74 milhões de toneladas, contra 5,66 milhões de toneladas em 2016 (contando as proteínas bovina, suína e de frango).

“Sem boa infraestrutura, esses resultados tendem a ficar comprometidos, perde o agronegócio e perdem os brasileiros a oportunidade de conseguir novos empregos”, conclui Marcelo Miglioli.

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