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Mayara Amaral: Polícia Civil de Mato Grosso do Sul emite Nota de Esclarecimento

Em razão das manifestações acerca do Latrocínio ocorrido no dia 25 de julho, tendo como vítima MAYARA AMARAL (27), desde as primeiras diligências realizadas no intuito de elucidar o achado do cadáver – não identificado até então, todas as linhas de investigação foram consideradas pela Autoridade Policial.

O crime foi tipificado na ocasião da prisão em flagrante dos autores em que os fatos investigados se ajustam como LATROCÍNIO, roubo seguido de morte, cuja pena mínima é de 20 anos de reclusão e a pena máxima, 30 anos de reclusão, e se mantém até o momento. Não houve nenhum preconceito ou relutância da Polícia Civil em registrar o crime como feminicídio, atuando de forma imparcial e livre de preconceitos de gênero.

Importante destacar que tal enquadramento se fundamenta no resultado das apurações preliminares e que justificaram a prisão em flagrante. O que ocorreu, no caso em apreciação, é que as provas colhidas nos primeiros momentos da investigação criminal indicaram que a morte foi motivada pelo roubo.

Esta tipificação consta no rol dos crimes hediondos e tem como proteção não só o patrimônio, mas a vida, em decorrência dos indícios constatados naquela oportunidade, quais sejam, a confissão de um dos autores de que o delito foi planejado visando o roubo dos bens e o fato de os bens da vítima terem sido encontrados pela Polícia já partilhados entre os indiciados corroboram com o trabalho realizado.

A gravidade dos fatos, a barbárie cometida, conforme ressaltado pela Autoridade Policial que presidiu a prisão em flagrante, impõe tão severa tipificação penal (o crime de latrocínio é o mais grave da legislação penal em vigor).

Desde o princípio do trabalho policial, em nenhum momento o feminicídio foi descartado como uma das linhas de investigação. O trabalho policial neste momento depende do resultado de diligências e perícias que começaram a ser produzidas já na prisão em flagrante.

Importante destacar que todos os autores foram presos e tiveram suas prisões em flagrante convertidas em prisão preventiva, conforme pedido da Autoridade Policial e deferimento da Justiça desta capital. As investigações prosseguem perante a Delegacia Especializada de Furtos e Roubos e Veículos – DEFURV.

A Polícia Civil jamais deixará de cumprir sua missão, de apurar com rigor todos os fatos, principalmente nos crimes contra a vida, garantindo a aplicação da justiça, bem como os direitos e garantias fundamentais dos investigados, sendo certo que para tanto, conta a instituição com autoridades policiais e agentes capacitados e preparados para condução e finalização dessa investigação.

A Polícia Civil reforça ainda que a prisão célere dos autores permitiu que fossem colhidas provas materiais incontestáveis sobre a autoria e existência de tão bárbaro crime, permitindo não só uma eficaz investigação do caso, mas também uma efetiva responsabilização dos autores, conforme as respectivas culpabilidades. A investigação segue em curso e será concluída até a próxima sexta-feira, 04/08/2017, quando o Inquérito Policial será encaminhado para a Justiça.

A polícia Civil entende e respeita a dor da família. Em razão disto e de toda a responsabilidade que possui junto a sociedade, trabalha com a verdade real dos fatos. A PCMS tem obrigação de atuar de forma técnica, consubstanciada em provas reais, não agindo ou permitindo a subjetividade em seu trabalho.

A técnica de investigação, a celeridade no esclarecimento do caso é a maior demonstração de respeito a vítima, às mulheres e à sociedade sul-mato-grossense que tem o direito à verdade.

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