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Março Azul: câncer colorretal tem previsão de 280 novos casos este ano na Capital de MS

É o quarto tipo de câncer com maior incidência, atrás do de pele, próstata e mama e está diretamente relacionado aos hábitos de vida

Com aumento de 64% nas internações nos últimos 10 anos, o câncer de intestino (também chamado colorretal) está estreitamente ligado à alimentação e estilo de vida e o aumento de sua incidência preocupa. Os dados são de estudo conjunto da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) que fazem um alerta: é preciso ingerir mais água e fibras, reduzir consumo de carne, de alimentos industrializados e se exercitar.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa é de que no triênio de 2023-2025 surjam, anualmente, 280 novos casos de câncer colorretal em Campo Grande (MS), com taxa de 28,91 casos a cada 100 mil habitantes entre mulheres e 32 entre os homens. É o quarto tipo de neoplasia mais frequente, atrás do câncer de pele, de próstata e mama.

A endoscopista e gastroenterologista Eduarda Nassar Tebet explica que os fatores genéticos têm impacto em alguns tipos de câncer que são, inclusive, mais raros. “Na grande maioria das vezes o câncer de intestino tem como fator de risco hábitos de vida como consumo de bebida alcoólica; de carne vermelha e embutidos; dieta pobre em fibras; cigarro; sedentarismo e obesidade”.

Neste sentido, é preciso estar atento na hora de definir a dieta, tendo em mente que, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é preciso evitar ao máximo possível o consumo de embutidos. No caso da carne vermelha, a ingestão máxima recomendável é de 400 gramas por semana, ainda assim tendo sempre o cuidado para que não esteja muito assada/carbonizada, alerta a médica. De fácil acesso e muito presente no prato das famílias brasileiras, a dupla arroz e feijão são uma combinação de sucesso, uma vez que associam uma quantidade boa de fibras – principalmente se o arroz for integral – de vitaminas e proteínas. “Claro que o feijão pode e deve ser alternado com outros grãos como lentilha, ervilha e grão de bico. Quanto ao arroz integral, pode ser substituído por aveia, quinoa, milho e trigo integral”, recomenda a especialista.

Como sintomas do câncer intestinal costumam aparecer em fase já adiantada, é indispensável incluir os exames de rastreio no check up anual, sendo o mais indicado o de sangue oculto nas fezes. “Se der positivo, o paciente deve fazer a colonoscopia e se o resultado for normal, repetir a cada 10 anos”. Em geral, os exames de rastreio de câncer de intestino são feitos a partir dos 45 anos de idade até os 75.

O olhar atento ao próprio corpo é fundamental para o diagnóstico precoce que favorece as chances de um tratamento bem-sucedido. “Os sintomas mais frequentes são mudança de hábito de intestino, perda de peso, sangue nas fezes e anemia. Quando há mudança inexplicável do ritmo do intestino; se a pessoa era constipada e passa a ter diarreia ou se evacuava diariamente e passa a evacuar em dias mais espaçados”, finaliza Dra. Eduarda Tebet.

Jeito de Cuidar Unimed – um movimento das Unimeds que conecta todos da cooperativa em torno do “cuidar” – que é a essência da marca, define um novo padrão de cuidado com a saúde e com o bem-estar das pessoas, proporcionando uma experiência positiva e única aos beneficiários, clientes e à comunidade em geral.

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