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Marçal pede a contratação de educadores aprovados em concurso

Professores e coordenadores aprovados no concurso compareceram em peso no plenário da Câmara – Foto: Assessoria

O vereador Marçal Filho (PSDB) pede a contratação imediata de professores e demais profissionais aprovados em concurso da prefeitura de Dourados. Faltam seis meses para vencer o prazo do certame e dezenas de pessoas ainda não foram chamadas a assumirem suas vagas. “Elas investiram tempo, dinheiro e aos poucos perdem as esperanças, porque não há definição de quando serão convocadas”, questionou o vereador na tribuna da Câmara na noite desta segunda-feira.

Professores e coordenadores aprovados no concurso compareceram em peso no plenário da Câmara. Com faixas e cartazes, pediram apoio dos parlamentares. “Essa cobrança não é somente para dar direito aos educadores de ocupar suas vagas, conquistadas com dedicação, mas também para centenas de crianças que aguardam vagas, principalmente em Ceims”, reiterou Marçal Filho.

Em 2015, a prefeitura de Dourados, gestão passada, firmou termo de ajustamento e conduta com o Ministério Público Estadual (MPE) sobre o quantitativo de vagas no concurso, aplicado para vários cargos e em diferentes níveis de escolaridade. Foram oferecidas 675 vagas à educação infantil, dos quais 420 chamadas, portanto 255 educadores estão à espera. E desse total de convocados, 28 não assumiram e nenhum outro profissional foi chamado para ocupá-las. Já na educação infantil foram ofertadas 592 oportunidades e 306 profissionais chamados até agora. O concurso vence em dezembro e a administração, até agora, não se manifestou se irá prorrogar a validade do certame.

Para Marçal, não dá para aceitar que seja firmado compromisso de concurso público e o mesmo não seja respeitado. O vereador citou como exemplo o caso dos 92 aprovados na Guarda Municipal, que só foram convocados após inúmeros protestos e intimação da Justiça para que houvesse o chamamento. “A administração tem funcionado na base da pressão. Isso mostra o quanto falta planejamento”, cobrou o parlamentar.

No caso dos educadores, até o ano passado trabalharam nas escolas e Ceims sob regime de contratação, respeitando a ordem de aprovação no concurso, mas este ano foram dispensados. “Eles já vinham se familiarizando com os projetos pedagógicos, com os alunos e agora perderam todo esse investimento. Isso é inadmissível”, criticou Marçal durante a tribuna.

Pelo menos cinco Ceims na cidade estão em construção, restando acabamento, no entanto, as obras seguem em ritmo lento. A unidade do jardim Colibri foi inaugurada em dezembro do ano passado e até agora não entrou em funcionamento, sendo que há dezenas de profissionais aptos a assumir o concurso e cerca de 3 mil crianças fora das salas de aulas.

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