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Mara Caseiro agradece votação expressiva e diz que “futuro a Deus pertence”

Apesar de figurar como 13ª mais bem votada do Estado, deputada ficou na primeira suplência – Foto: Assessoria

A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (9) para agradecer os 23.813 votos que recebeu no último domingo, 7 de outubro. Apesar de figurar como a 13ª candidata mais bem votada para o cargo, a tucana ficou na primeira suplência de sua coligação.

“Sabemos que trabalhamos, que nos dedicamos, e vamos continuar aqui até o ultimo dia de mandato, cumprindo com nosso compromisso, nossa missão. Não vamos deixar de defender as bandeiras que acreditamos, os direitos das mulheres, das crianças e jovens. Vamos continuar trabalhando até o fim”, disse.

A deputada fez um agradecimento especial ao município de Eldorado, onde foi vereadora, presidente da Câmara e prefeita por dois mandatos.

“Obtive quase 40% dos votos válidos para deputado estadual na nossa cidade. Infelizmente também tivemos uma abstenção muito grande, não apenas em Eldorado, mas em todo o Mato Grosso do Sul. Mas a vida continua, Deus é maravilhoso, e por onde passei, só tenho a agradecer, porque fui muito bem recebida, e isso também nos conforta. Saber que as pessoas reconheceram nosso trabalho e dedicação”, afirmou, desejando sucesso aos eleitos.

Questionada pela imprensa sobre a possibilidade de assumir uma das 24 cadeiras na próxima legislatura, a partir da nomeação de algum parlamentar eleito pela sua coligação em cargo no Governo, Mara Caseiro disse que “o futuro a Deus pertence”.

Mulheres sem representatividade

A deputada lamentou ainda a ausência de mulheres na próxima legislatura. Das três parlamentares em atividade atualmente, somente ela foi à reeleição.

“Podemos dizer que a Assembleia Legislativa não ficará representativa, não será o espelho da sociedade, uma vez que as mulheres somam 52% do eleitorado, mas nenhuma foi eleita pela população”, detalhou.

Quando questionada sobre o sistema proporcional de voto, Mara Caseiro lamentou não ter garantido umas das 24 cadeiras, mesmo recebendo mais votos do que 12 colegas eleitos.

Nesse processo, leva-se em consideração não apenas a votação obtida por um candidato, mas o conjunto dos votos de seu partido ou coligação.

Esse tipo de voto é utilizado no Brasil para a eleição de vereadores, deputados estaduais, federais e distritais. As vagas nas casas legislativas são preenchidas pelos candidatos mais votados da lista do partido ou coligação, até o limite das vagas obtidas, segundo o cálculo do quociente partidário e distribuição das sobras.

“Não é um sistema justo, não reflete o querer da população, mas podemos comemorar o fato de que essa regra já foi corrigida e não vai mais vigorar no próximo pleito”, finalizou a parlamentar.

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