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Mais de 80% das indústrias de MS apresentaram crescimento ou estabilidade na produção em março

A atividade industrial melhorou na passagem de fevereiro para março, segundo avaliação feita pelos respondentes da Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems. De acordo com o levantamento, em março, 84% das empresas industriais de Mato Grosso do Sul apresentaram crescimento ou estabilidade da produção. Comparando com o levantamento anterior, esse resultado foi superior em 10 pontos percentuais.

Quanto à utilização da capacidade instalada, 70% dos empresários industriais disseram que ela esteve igual ou acima do usual para o mês. “No entanto, a falta ou alto custo das matérias-primas ainda atrapalham a indústria sul-mato-grossense, sendo a principal dificuldade enfrentada no 1º trimestre de 2022”, observa o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.

Para os próximos seis meses, o economista destaca que todos os indicadores avaliados seguem positivos, ou seja, os empresários industriais de Mato Grosso do Sul esperam crescimento da demanda por seus produtos, aumento das contratações e exportações. “Com essa combinação, os índices de confiança e intenção de investimento também evoluíram na comparação com o último levantamento e seguem em patamares positivos”, afirma.

Condições financeiras

Ainda conforme a Sondagem Industrial, no primeiro trimestre de 2022, 66% dos empresários industriais sul-mato-grossenses consideraram a margem de lucro operacional como satisfatória ou boa. Na mesma comparação, o acesso ao crédito foi considerado normal ou fácil por 46% dos empresários, enquanto 32% responderam não ter buscado crédito no trimestre. Já a situação financeira geral da empresa foi avaliada como satisfatória ou boa por 85% dos participantes. Por fim, 78% responderam que houve aumento dos preços das matérias-primas utilizadas.

Maria das empresas espera aumento ou estabilidade na demanda por seus produtos

Com relação as expectativas projetadas para os próximos seis meses a partir de abril, 50% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses, enquanto 43,2% acreditam que o nível da demanda se manterá estável. Por outro lado, para o mesmo período, 5,4% das empresas preveem queda.

Quanto ao número de empregados, em abril, 71,6% das empresas esperam manter o número de funcionários estável nos próximos seis meses e 24,3% disseram que o número de empregados deve aumentar. Já 2,7% dos respondentes acreditam que esse número deve cair.

Além disso, em abril, o índice de intenção de investimento do empresário industrial ficou em 59,5 pontos, indicando aumento de 6,7 pontos sobre o mês anterior e de 7 pontos em relação à média histórica obtida para o mês. No atual levantamento 64,0% das empresas industriais disseram que pretendem realizar investimentos nos próximos seis meses. Por fim, os resultados variam de 0 a 100 pontos, quanto maior o índice, maior é a intenção de investir”, ressaltou Ezequiel Resende.

Confiança dos empresários segue positiva

A Sondagem Industrial também avaliou o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), que em abril alcançou a marca de 58,7 pontos, indicando aumento de 1,3 ponto sobre o mês anterior e de 5,2 pontos em relação à média histórica obtida para o mês.

“Em geral, a confiança do empresário industrial de Mato Grosso do Sul segue num patamar positivo, principalmente por conta do otimismo projetado para os próximos seis meses e especialmente em relação ao desempenho esperado para a própria empresa. O indicador permanece acima da linha divisória dos 50 pontos, sinalizando que o empresário industrial de Mato Grosso do Sul segue confiante”, destacou o economista da Fiems.

Para industriais, economia se manteve estável

Ainda de acordo com a pesquisa do Radar Industrial da Federação das Indústrias, em abril, 47,3% dos respondentes consideraram que não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 55,4% e, a respeito da própria empresa, o número ficou em 50,0%.

Já para 32,4% dos empresários, as condições atuais da economia brasileira pioraram. No caso da economia estadual, a piora foi apontada por 23,0% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais também estão piores para 23,0% dos respondentes.

Por fim, para 16,2% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram. Em relação à economia estadual esse percentual ficou em 17,6% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 23,0%. Já os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das condições atuais da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 4,1%.

Expectativas para os próximos seis meses

Em abril, 8,1% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação à economia brasileira. Em relação à economia estadual, o resultado alcançou 6,8% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo foi apontado por 1,4% dos empresários.
Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 37,8%, já em relação à economia do estado esse percentual alcançou 41,9% e, a respeito da própria empresa, 33,8% disseram que a situação deve permanecer igual.

Por fim, 50,0% dos empresários se mostraram confiantes e acreditam que o desempenho da economia brasileira vai melhorar. Já em relação à economia estadual, o resultado ficou em 47,3% e, no caso da própria empresa, 60,9% dos respondentes confiam numa melhora do desempenho apresentado. Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das expectativas em relação à economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 4,1%.

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