O Brasil recebeu nesta sexta-feira mais um reforço para a campanha nacional de vacinação contra a Covid-19.
Entre vacinas da Janssen, Astrazeneca e Pfizer, mais de 5 milhões de doses desembarcaram no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).
Janssen
Chegaram mais dois voos da Janssen, com 2,8 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Cada voo veio com 1,4 milhão de doses do imunizante. Agora, as vacinas passarão por um processo de controle de qualidade pela garantia de que eles cheguem com segurança aos braços dos brasileiros.
Desde o começo da campanha, o Ministério da Saúde enviou aos estados mais de 372 milhões de doses. Dessas, aproximadamente 5 milhões são da Janssen. Esse imunizante contém produção baseada em um vetor viral, ou seja, é utilizado um vírus modificado para estimular o organismo humano a produzir anticorpos contra o coronavírus.
Até agora, 313 milhões de doses foram aplicadas no Brasil. Mais de 90% da população-alvo tomaram a primeira dose do imunizante, o equivalente a 159,5 milhões de pessoas. Em breve, o país chegará à marca de 80% do público-alvo com as duas doses no braço. Até o momento, 140,5 milhões de pessoas completaram o esquema vacinal.
Astrazeneca
Da Astrazeneca, chegaram 1.258.250 doses de vacinas que foram entregues ao Ministério da Saúde. Das mais de 372,5 milhões de doses distribuídas pelo Ministério da Saúde aos estados, 145,5 milhões são da Astrazeneca. Dessas, 4,1 milhões foram entregues na semana de 29 de novembro a 3 de dezembro.
As vacinas são distribuídas aos estados e ao Distrito Federal de forma proporcional e igualitária depois de acerto entre representantes da União, estados e municípios. A tecnologia de fabricação da Astrazeneca consiste numa versão enfraquecida de adenovírus causador de resfriado. O vetor é modificado para não ser capaz de se replicar, e contém material genético que ajuda o organismo a identificar o coronavírus em caso de contaminação.
Pfizer
A Pfizer entregou 1,3 milhão de doses. A entrega é parte do segundo contrato do Ministério da Saúde com a farmacêutica, que prevê 100 milhões de doses. Desde o começo da campanha, em janeiro, 147,2 milhões de doses do imunizante foram distribuídas aos estados.
Para produzir o imunizante, a farmacêutica utiliza parte do material genético do vírus para instruir o corpo a identificar o vetor em caso de contaminação. Antes de as vacinas serem aplicadas, no entanto, passam por um rigoroso processo de controle de qualidade.
No total, 313 milhões de doses foram aplicadas no Brasil. Mais de 159 milhões receberam a primeira dose, o equivalente a pouco mais de 90% da população-alvo. Já 140,5 milhões completaram o esquema vacinal, o que corresponde a 79% do público principal.
