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ISI Biomassa desenvolve biodefensivo alternativo a partir de bagaço da cana-de-açúcar

O Projeto Bioprotec tem a intenção de preservar as lavouras utilizando de produtos mais saudáveis – Assessoria

Encontrar soluções sustentáveis e inovadoras para avançar na preservação do planeta está entre as grandes missões do ISI Biomassa (Instituto Senai de Inovação em Biomassa), localizado em Três Lagoas. Alternativas voltadas para vocação econômica de Mato Grosso do Sul ganham espaço nesse sentido, como a criação de biodefensivo a partir da cana-de-açúcar.

O Projeto Bioprotec tem a intenção de preservar as lavouras utilizando de produtos mais saudáveis. “A pesquisa é voltada para a obtenção de um biodefensivo a partir de extrato ácido produzido por pirolise de bagaço de cana-energia”, explica a pesquisadora industrial do ISI Biomassa, Desireé Soares da Silva.

A pirolise consiste num processo de degradação térmica de qualquer material orgânico. Já a cana-energia se trata de uma cana-de-açúcar geneticamente modificada para se tornar mais produtiva na fabricação de biocombustível, bioquímicos e geração de energia renovável.

Realizado em parceria com as empresas Tecnored, voltada para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, e a Agrivalle, plataforma de bioinsumos agrícolas, a pesquisa é desenvolvida em três fases.

A primeira etapa, já concluída, é referente ao mapeamento dos estudos realizados anteriormente no mesmo segmento: busca de patentes da tecnologia e a obtenção do extrato ácido.

Finalizada neste ano, a fase 2 do projeto foi focada na caracterização química do extrato ácido. De acordo com a pesquisadora, o próximo passo consiste na testagem do extrato em microrganismos nas culturas agronômicas. “Estamos analisando o potencial biodefensivo contra doenças e pragas que atacam as lavouras”, explica a pesquisadora.

O controle biológico desses males são uma tendência mundial e o acesso a inúmeros materiais orgânicos no Brasil aumenta o potencial para o desenvolvimento de tais produtos.

Os agrotóxicos biológicos, também conhecidos como bioinsumos ou biodefensivos, são extremamente importantes como ferramenta de controle, tanto no manejo integrado de pragas na agricultura tradicional como nos cultivos orgânicos e agroecológicos.

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