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Interferências no direito da família, por Wilson Aquino

Wilson Aquino é jornalista e professor – Divulgação

A tarefa de educar filhos está cada vez mais desafiadora nos tempos atuais, marcada por uma série de interferências externas. Além das transformações sociais que frequentemente distorcem os bons princípios e valores, as escolas, em muitos casos, complicam ainda mais o processo de formação do caráter das crianças, jovens e adolescentes ao procurar introduzir ideologias e políticas partidárias de esquerda em sala de aula.

Para complicar, autoridades das esferas Legislativa, Executiva e Judiciária frequentemente tentam aprovar leis que ferem diretamente o núcleo familiar, contradizendo os princípios éticos, morais e espirituais que as famílias procuram incutir em seus filhos. Diante dessas persistentes ameaças à educação e formação das próximas gerações, é crucial que cada pai e cada mãe se unam para lutar contra essas interferências (ou tentativas de).

Devem proclamar em uníssono que a educação de seus filhos é uma atribuição exclusiva da família e que sua eficácia tem sido comprovada ao longo de toda história da humanidade.

A tentativa de interferência de autoridades constituídas na educação e formação dos filhos, representa uma ameaça significativa aos valores e princípios que as famílias desejam transmitir às futuras gerações. Quando órgãos governamentais tentam impor ideologias controversas ou políticas educacionais que contradizem as crenças familiares, estão minando o papel central que a família desempenha na criação dos filhos.

A família é o núcleo fundamental da sociedade, e sua capacidade de transmitir valores morais aos seus membros é essencial para o desenvolvimento saudável das crianças. Qualquer interferência externa nesse processo pode levar a conflitos e a confusão nas mentes jovens, comprometendo assim a integridade do tecido social.

Cada família é única, com suas próprias crenças, tradições e valores. A diversidade de perspectivas dentro da sociedade é um tesouro que enriquece o tecido social, promovendo o respeito pelas diferenças e a tolerância. No entanto, quando autoridades tentam impor uma abordagem única e padronizada à educação, estão ignorando essa riqueza da diversidade e restringindo a liberdade das famílias de escolherem a melhor maneira de educar seus filhos de acordo com suas convicções.

A pergunta que todos devem fazer é: Que tipo de pessoas querem que seus filhos se tornem? A maioria dos pais, conscientemente ou não, deseja que seus filhos superem suas próprias realizações, tornando-se cidadãos exemplares no futuro. Esse desejo impulsiona os pais a se dedicarem incansavelmente, muitas vezes sacrificando suas próprias vidas, para proporcionar uma educação sólida e orientação moral aos seus filhos.

Os pais têm o sagrado dever de criá-los com amor e integridade, atendendo às suas necessidades físicas e espirituais, ensinando-lhes a amar e a servir uns aos outros, respeitando os mandamentos de Deus e sendo cidadãos obedientes às leis, independentemente de onde vivam.

Esse ideal de educação encontra respaldo nas palavras de Jesus Cristo, que exorta as pessoas a serem como Ele é. O apóstolo Paulo também encoraja a imitar Cristo. Sendo feitos à imagem e semelhança de Deus, todos têm o poder e a capacidade de imitá-Lo, transformados pelo Espírito Santo.

A prática da virtude é fundamental nesse processo. O Élder Lynn G. Robbins, autoridade de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, destaca que a virtude, entendida como integridade e excelência moral, deve ser uma prática constante na vida das pessoas, exigindo esforço contínuo.

Os pais, segundo ele, devem ensinar seus filhos através do exemplo, demonstrando amor, respeito mútuo e bondade. O marido e a mulher devem mostrar amor e respeito um pelo outro, bem como por seus filhos, tanto em ações como em palavras. É importante lembrar que cada membro da família é um filho especial de Deus. Os pais devem tratar os filhos com amor e respeito, sendo firmes e bondosos com eles. O Estado não deve tentar substituí-los nesse processo.

Para fortalecer os laços familiares e, por conseguinte, construir uma sociedade robusta e consciente de seu valor, a dimensão espiritual deve ser central nos lares. Somente quando fundamentada nos ensinamentos do Senhor, a felicidade familiar torna-se uma possibilidade real, capacitando-os a superar os obstáculos da vida com facilidade e a receber a orientação e proteção divinas no cotidiano.

É imperativo defender a autonomia da família na educação dos filhos, reafirmando que são os principais responsáveis por moldar o caráter e os valores morais das futuras gerações. Ao fazê-lo, construirão um alicerce sólido para o futuro, baseado no amor, integridade e orientação divina.

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