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Índice de Desempenho Industrial de MS apresenta crescimento em maio

Índice fechou mês de maio em 51,3 pontos, uma elevação de 6,9 pontos na comparação com abril - Divulgação
Índice fechou mês de maio em 51,3 pontos, uma elevação de 6,9 pontos na comparação com abril – Divulgação

Após oscilação ocorrida em abril deste ano, o IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial), que foi criado pelo Radar Industrial da Fiems e é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem Industrial, recupera-se e volta a apresentar trajetória ascendente, fechando no mês de maio em 51,3 pontos, uma elevação de 6,9 pontos na comparação com o mês imediatamente anterior.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, até março, o IGDI acumulava três altas consecutivas, porém, em abril, teve uma interrupção na trajetória de recuperação. “No entanto, logo na sequência, o Índice voltou ao patamar anterior à queda, indicando uma melhora no desempenho da atividade industrial na passagem de um mês para o outro”, analisou.

Ele explica que esse aumento foi puxado, sobretudo, pelo maior número de empresas com produção estável ou crescente. “Adicionalmente, o IGDI acima dos 50 pontos sinaliza que, no período indicado, a maior parte do empresariado teve uma percepção positiva em relação ao desempenho geral da indústria em Mato Grosso do Sul”, pontuou.

Desempenho

No ano, o IGDI já acumula a alta de 8,7 pontos, enquanto nos últimos 12 meses a elevação foi de 10,6 pontos. No mês, a produção industrial foi a variável com o melhor desempenho, com elevação de 24,7 pontos percentuais no total de indústrias com produção estável ou crescente, o resultado saiu de 53,4% em abril para 78,1% em maio, enquanto a variável com o melhor desempenho foi a confiança, que ainda assim apresentou ligeira elevação de 0,5 ponto, o resultado medido pelo Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) saiu de 53,7 para 54,2 pontos.

No acumulado do ano, a produção industrial também aparece como a variável de melhor desempenho, com crescimento de 30,9 pontos percentuais no total de indústrias com produção estável ou crescente, o resultado saiu de 47,2% no final do ano passado para 78,1% em maio. Já a utilização da capacidade instalada, mesmo com evolução positiva, vem como a variável de pior desempenho no período, apresentando aumento de 2 pontos percentuais, com o resultado saindo de 65% para 67%.

Por fim, nos últimos 12 meses, mais uma vez é a produção industrial que aparece como a variável de melhor desempenho, com crescimento de 14,4 pontos. O total de indústrias com produção estável ou crescente saiu de 63,7% em maio de 2016 para 78,1% em maio de 2017. Já o número de empresas que aumentaram o total de trabalhadores, embora também tenha evoluído, foi a variável de pior desempenho, apresentando aumento de 5,6 pontos percentuais, com o resultado saindo de 2,6% em maio de 2016 para 8,2% em maio de 2017.

O Índice

O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial. “Na elaboração, foram selecionadas cinco variáveis – emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança – e todas com peso de 20% na composição do Índice”, detalhou Ezequiel Resende.

No caso do emprego na indústria, o IGDI utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados, enquanto na parte de investimento o Índice leva em consideração a intenção de investimentos para os próximos seis meses. Já da produção é usado o percentual de indústrias com a produção estável ou crescente, da utilização da capacidade instalada se pega o percentual médio e da confiança a base é o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial.

O IGDI Fiems contou com a avaliação, validação e auxílio técnico do professor-doutor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS). “O professor é matemático com atuação na utilização de métodos quantitativos em economia e tem comprovada experiência na elaboração e uso de indicadores sintéticos”, reforçou Ezequiel Resende.

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