A União conta com cerca de 750 mil imóveis disponíveis para venda em concorrência pública
A maioria do imóveis anunciados (30) são terrenos em Campo Grande (MS), que variam de 416 a 480 metros quadrados. Outros três imóveis, sendo dois prédios e um terreno, estão em João Pessoa (PB). Além desses, foram incluídos para venda um prédio no município de Cachoeiro do Itapemirim (ES) e uma casa na cidade de Engenheiro Paulo de Frontin (RJ). A expectativa do governo é arrecadar um total de R$ 7 milhões. Há, também, informações de que, em breve, outros 612 imóveis confiscados do tráfico de drogas irão a leilão.
O leilão de imóveis é uma medida bastante comum tomada pelo governo com o objetivo de reduzir os custos de administração com patrimônios confiscados, apreendidos ou entregues como liquidação de dívidas. Quando tais imóveis passam a integrar o patrimônio da União, todos os brasileiros acabam pagando por eles, afinal, devido à quantidade, há diversos prejuízos para a sociedade.
Ao serem oferecidos para venda, o dinheiro arrecadado com a venda é usado para abater a dívida pública. Ao todo, a União conta com 750 mil imóveis disponíveis, que somados chegam a valer R$ 1,3 trilhão. Em agosto de 2018, o primeiro imóvel vendido no governo atual está localizado no município de Santos (SP): um terreno de 7.441 metros quadrados, que foi arrematado por R$ 18,5 milhões.
O patrimônio da União é composto por terrenos, prédios inteiros, apartamentos, fazendas, lojas, galpões, clubes e até quadras esportivas. A ideia é que exista, em breve, uma cultura racional desses imóveis, em que, após o bem ser incorporado à União, o poder público avalie se existe a necessidade de uso e, caso contrário, coloque-o à venda rapidamente, de forma a aliviar o número elevado de “estoque”.