O ensino da língua espanhola no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) é tema de um dos artigos do livro “Ensino de Espanhol nos Institutos Federais: cenário nacional e experiências didáticas”, a primeira obra no cenário acadêmico a compilar reflexões de caráter teórico-prático de professores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
A publicação, que reúne 43 artigos, foi organizada pelo professor Antonio Ferreira da Silva e lançada no início de junho, em um simpósio comemorativo pelos 100 anos do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ).
O artigo intitulado “¿Hablamos español? Os caminhos da língua espanhola no IFMS” aborda o processo de implantação da disciplina de espanhol na instituição e atual situação do idioma nos cursos oferecidos pelo IFMS. O texto foi escrito pela professora de Português/Espanhol do Campus Dourados, Raysa Luana da Silva.
O texto foi produzido a partir de pesquisas e da troca de experiências com outros docentes da área na instituição.
“No texto são abordados aspectos como os conteúdos tratados e a distribuição em cada modalidade ofertada pelo IFMS, além das estratégias utilizadas pela instituição para aumentar o interesse pela língua, como a oferta do curso de Formação Inicial e Continuada em Espanhol Básico”, explicou Raysa.
O trabalho destaca tanto a disciplina de língua espanhola nos cursos técnicos integrados quanto nos cursos da área ofertados como qualificação profissional.
Fronteira – Raysa, que atua como docente do Campus Dourados há um anos e três meses, chama a atenção para um aspecto que pautou o artigo: dos dez campi do IFMS, dois estão localizados em regiões de fronteira com países hispano-falantes. É o caso de Ponta Porã (Ponta Porã) e Corumbá (Bolívia).
“O contexto específico da região de fronteira, a qual pertence o Mato Grosso do Sul, é um dos aspectos analisados no artigo. Discutimos, por exemplo, a influência das regiões de fronteira no IFMS, principalmente nos campi que possuem essa característica, sem nos esquecermos dos estudantes imigrantes presentes em nossos cursos”, afirmou a docente.
