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Ibope: Governo Temer é aprovado por 6% e reprovado por 74%

Índice de entrevistados que consideram governo ‘regular’ é de 19%. Pesquisa foi encomendada pela CNI e ouviu 2 mil eleitores entre 7 e 10 de dezembro; margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (20) mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo do presidente da República, Michel Temer (PMDB):

  • Ótimo/bom: 6%
  • Regular: 19%
  • Ruim/péssimo: 74%
  • Não sabe/não respondeu: 2%

Na última pesquisa, feita em setembro, o governo do presidente Michel Temer atingiu o maior patamar de avaliação “ruim/péssimo” de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em março de 1986, com o percentual de reprovação de 77%.

Antes desse resultado, o pior nível havia ficado em 70% nas avaliações de julho deste ano (governo Temer) e de dezembro de 2015 (governo Dilma Rousseff).

O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 7 e 10 de dezembro e ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios.

O nível de confiança da pesquisa divulgada nesta quarta, segundo a CNI, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos percentuais, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

Esta é a quarta pesquisa Ibope encomendada pela CNI divulgada neste ano. No último levantamento, de setembro, Temer aparecia com aprovação de 3% dos entrevistados, enquanto 77% consideravam o governo “ruim/péssimo” e 16%, “regular”. À época, 3% não souberam opinar ou não responderam.

Desde que Temer se tornou presidente efetivo, após o impeachment de Dilma Rousseff ser aprovado pelo Congresso Nacional, esta é a sexta pesquisa Ibope encomendada pela CNI.

Os levantamentos anteriores foram divulgados em setembro, em julho e em março deste ano, em dezembro e em outubro de 2016; houve uma em julho do ano passado, mas Temer ainda era presidente em exercício.

Maneira de governar

A pesquisa também avaliou a opinião dos entrevistados sobre a maneira de governar do presidente da República:

  • aprovam: 9%
  • desaprovam: 88%
  • não souberam ou não responderam: 4%

No levantamento divulgado em setembro, 7% aprovavam; 89% desaprovavam; e 4% não souberam ou não responderam.

Confiança

Outro ponto questionado pelo Ibope foi sobre a confiança dos entrevistados em relação ao presidente.

De acordo com a pesquisa divulgada nesta quarta, 9% dos entrevistados disseram confiar em Temer, enquanto 90% afirmaram não confiar; 2% não souberam ou não responderam.

Na pesquisa feita em setembro, 6% disseram confiar em Temer, 92% afirmaram não confiar; 2% não souberam ou não responderam.

Comparação com governo Dilma

A pesquisa Ibope também pediu aos entrevistados que comparassem as gestões de Temer e da antecessora, Dilma Rousseff, na Presidência da República.

Segundo o levantamento, 10% dos entrevistados consideram o governo do peemedebista melhor; 30%, igual; 59%, pior; e 2% não souberam ou não responderam.

Sobre as perspectivas em relação ao “restante do governo”, 7% responderam “ótimo/bom”; 20%, “regular”; 69%, “ruim/péssimo”; e 5% não souberam ou não responderam.

Áreas de atuação

A pesquisa também ouviu os entrevistados sobre a percepção a respeito da atuação do governo em áreas específicas.

O governo Temer foi mais bem avaliado nas áreas de educação, combate à inflação e meio ambiente, ambas com 17% de aprovação. Depois, aparece o combate à fome e à pobreza com aprovação de 13% dos entrevistados.

As áreas mais mal avaliadas foram as de impostos, com 90% de desaprovação, saúde, que teve desaprovação de 88%, e segurança pública, com índice de 86%.

Notícias mais lembradas

O Ibope questionou ainda os entrevistados sobre a percepção em relação ao noticiário sobre o governo Temer.

Para 13%, as notícias nos últimos meses foram “mais favoráveis”; para 18%, “nem favoráveis, nem desfavoráveis”; para 56%, “mais desfavoráveis”; e 14% não souberam ou não responderam.

A pesquisa traz ainda as notícias mais lembradas pelos entrevistados (veja abaixo as cinco mais citadas):

  • 19%: “Reforma da Previdência”
  • 12%: “Notícias sobre corrupção no governo (sem especificar)
  • 6%: “Operação Lava Jato”
  • 5%: “Notícias sobre a saúde do presidente Temer”
  • 4%: “Reforma trabalhista começou a valer em 11 de novembro”

Do G1

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