Home Economia

IBGE: Preços da construção crescem 0,56% em fevereiro

Indicador ficou abaixo do observado em fevereiro de 2021 (1,33%)

Parcela dos materiais de construção contribuiu para alta de fevereiro – Divulgação

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta sexta-feira (11) pelo IBGE, subiu 0,56% em fevereiro, uma variação 0,16 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de janeiro, que foi de 0,72%. Dessa forma, o acumulado dos dois meses de 2022 até aqui é de 1,28%. Nos últimos 12 meses, a alta é de 16,28%, resultado abaixo dos 17,17% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro do ano passado, o índice foi 1,33%.

“A taxa de fevereiro mostra que o segmento da construção civil, após um período de altas sequenciais atípicas, vem se aproximando de taxas mais próximas do período pré-pandemia. Situação que acontece desde o segundo semestre de 2021”, afirma Augusto Oliveira, gerente do Sinapi. O custo nacional da construção (por metro quadrado) em fevereiro foi de R$ 1.533,96, dos quais R$ 922,86 relativos aos materiais e R$ 611,10 à mão de obra.

“O resultado da parcela dos materiais, que após uma taxa menor em janeiro, cresceu em fevereiro, influenciou no Sinapi”, explica Augusto. A parcela dos materiais teve alta de 0,77% ou 0,14 p.p. em relação a janeiro (0,63%). Em comparação com fevereiro de 2021 (2,35%), houve queda de 1,58 p.p.

No caso dos custos da mão de obra, a taxa foi de 0,23%, caindo 0,64 p.p. em relação a janeiro (0,87%). No confronto contra fevereiro do ano anterior (0,02%), houve aumento de 0,21 p.p..

No acumulado dos dois primeiros meses de 2022, materiais apresenta aumento de 1,40% enquanto na parcela da mão de obra, a alta é de 1,10%. Contando os resultados dos últimos 12 meses, o índice é de 23,29% para materiais e 7,10% para mão de obra.

Amapá tem a maior alta, seguido por Sergipe 

O Amapá foi a unidade da federação com a maior alta no recorte estadual. O estado nortista teve alta na parcela de materiais e contou com um reajuste nas categorias profissionais, fechando o mês com aumento de 4,91% no custo da construção civil.

Sergipe foi o segundo lugar, com 1,31%. No estado nordestino houve alta em salários e acordos individualizados em algumas empresas, que acabaram adotando novos pisos salariais. “Mas ainda não houve a homologação de um dissídio do sindicato da construção e do sindicato dos trabalhadores. Dessa forma, não atingiu toda a amostra do Sergipe”, ressalta o analista.

Em termos regionais, a maior alta foi no Norte (0,74%), com a contribuição do Amapá e aumento na parcela dos materiais em cinco estados no total. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,56% (Nordeste), 0,53% (Sudeste), 0,53% (Sul), e 0,52% (Centro-Oeste).

Em termos de custos regionais (por metro quadrado), o Sul ficou em primeiro (R$ 1.608,41), seguido pelo Sudeste (R$ 1.588,16) e pelo Norte R$ 1.536,33). Centro-Oeste (R$ 1.523,16) e Nordeste (R$ 1.441,22) completam a lista.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UM COMENTÁRIO/RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Sair da versão mobile

Definição de Cookie

Abaixo você pode escolher quais tipos de cookies permitem neste site. Clique no botão "Salvar configurações de cookies" para aplicar sua escolha.

FuncionalNosso site usa cookies funcionais. Esses cookies são necessários para permitir que nosso site funcione.

AnalíticoNosso site usa cookies analíticos para permitir a análise de nosso site e a otimização para o propósito de otimizar a usabilidade.

Social mediaNosso site coloca cookies de mídia social para mostrar conteúdo de terceiros, como YouTube e FaceBook. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

AnúnciosNosso site pode utilizar cookies de publicidade para mostrar anúncios de terceiros com base em seus interesses. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

OutrosAlgum conteúdo publicado em nosso site pode incluir cookies de terceiros e de outros serviços de terceiros que não são analíticos, mídia social ou publicidade.