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IBGE divulga o balanço do Censo Agro em MS: mais de 85,9% dos estabelecimentos agropecuários já foram recenseados

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje, 30/01, na sede da Unidade Estadual, o balanço da coleta do Censo Agropecuário em Mato Grosso do Sul.

Até o dia 29 de janeiro de 2018, foram coletados 55.982 questionários, que representam 85,96% da estimativa de 65.127 estabelecimentos agropecuários no estado.

A divulgação do balanço do Censo Agro foi feita por Mário Alexandre de Pinna Frazeto, chefe da Unidade Estadual do IBGE. O evento também contou com a presença dos membros das Comissões Municipais de Geografia e Estatística.

O último Censo Agropecuário foi realizado há cerca de dez anos (2006/07). Entre a realização do último Censo e o atual, os dados foram coletados por meio de levantamentos sistemáticos e informações de registros administrativos, que não representam o universo (total) dos informantes rurais. O Censo Agro 2017 garantirá a cobertura de toda a extensão territorial do estado e o levantamento com todos os informantes. Os resultados representarão a realidade atual do campo por meio da coleta presencial.

Esse balanço do Censo Agropecuário tem como objetivo apresentar a estrutura e a logística da coleta, o andamento da coleta, principais dificuldades, além de prevenir e reverter possíveis recusas de prestação de informações. Ademais, o balanço também e usado para anunciar a organização das Comissões Municipais de Geografia e Estatística (CMGEs), que foram instaladas nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, assim como o importante papel das parcerias com as Prefeituras, Câmaras Municipais, Assembleia Legislativa, sociedade civil e organizada, sindicatos e associações de produtores rurais.

Destaques do balanço do Censo Agro no estado

▪ Já foram coletados 55.982 questionários (até 29/01/2018), que representam 85,96% do total de 65.127 estabelecimentos previstos inicialmente;

▪ As principais dificuldades encontradas neste período de coleta do Censo: as peculiaridades do estado, tais como extensão territorial, período intenso de chuvas, áreas de difícil acesso etc.;

▪ Estabelecimentos agropecuários com porteiras fechadas com cadeado, impedindo o recenseador de chegar até o informante;

▪ Muitos estabelecimentos tem a coleta descentralizada, ou seja, a pessoa adequada para prestar as informações, o proprietário ou responsável, encontra-se em outro endereço, muitas vezes em outro município ou Estado, principalmente São Paulo, Paraná e Minas Gerais.

▪ Expansão de áreas de cultura permanente (como por exemplo seringueira) e de silvicultura (eucalipto);

▪ Expansão de áreas de cultura temporária, como soja e milho, principalmente nos municípios de Bela Vista, Sidrolândia, Campo Grande e Bandeirantes.

Apesar das dificuldades, a expectativa é que o término da cobertura da coleta em campo esteja dentro do prazo previsto, fevereiro de 2018.

Setores de difícil acesso

  1. A) Terras Indígenas (TIs)

▪ A coleta em terras indígenas estão em andamento, sem grandes dificuldades.

  1. B) Pantanal

▪ O IBGE priorizou o início da coleta nas regiões do Pantanal, devido à dificuldade de chegar em diversas áreas no período de chuva. Mesmo com dificuldade, já foi coletado mais de 80% na região do Pantanal.

Esses setores de difícil acesso demandam estratégias diferenciadas e parcerias que são fundamentais para o sucesso da coleta. Parceiros: Agraer, FAMASUL, Funai, Incra, SEMAGRO, Iagro, Prefeituras, Polícia Ambiental, Sindicatos Rurais, entre outros.

Importância do informante prestar as informações corretamente

Todas as informações prestadas ao IBGE são sigilosas, ou seja, o informante não será identificado. As informações individualizadas prestadas ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são utilizadas única e exclusivamente para fins estatísticos e jamais são passadas para qualquer outro órgão governamental ou empresa de marketing.

As respostas ao questionário do Censo Agro serão a matéria prima do processo de produção estatística, em que serão agregadas as informações individuais prestadas, retirando-lhes a individualidade e a identidade, para construir resumos das características relevantes da coleção de estabelecimentos e produtos pesquisados.

O IBGE convoca os produtores que não tiveram ainda seus estabelecimentos agropecuários recenseados, a entrar em contato com o IBGE para prestar as informações.

Infraestrutura da coleta em Mato Grosso do Sul

▪ 11 Agências;

▪ 21 Subáreas;

▪ 79 Áreas de Trabalho, abrangendo todos os 79 municípios;

▪ Cerca de 550 trabalhadores temporários contratados por meio de Processo Seletivo Simplificado (PSS).

Período e data de Referência

O período de referência utilizado pelo Censo Agro vai de 1º de outubro de 2016 a 30 de setembro de 2017, o que coincide com o calendário agrícola da última safra colhida em Mato Grosso do Sul (2016/17). Para o efetivo de trabalhadores, animais e área, a data de referência e 30 de setembro de 2017.

A divulgação preliminar deve ser iniciada já no primeiro semestre de 2018 e até o final do segundo semestre devem estar publicados todos os produtos que irão compilar os resultados da operação censitária. 

Comissões Municipais de Geografia e Estatística (CMGEs)

As CMGEs seguem os princípios da transparência, do engajamento e da cidadania e tem como objetivo fortalecer vínculos entre o IBGE e os municípios por meio dos seus gestores e das comunidades locais para conhecimento, divulgação e colaboração para os censos, pesquisas, mapeamentos e levantamentos que o IBGE realiza regularmente com o auxílio de suas agencias. 

Mais informações:

https://censos.ibge.gov.br/agro/2017/

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