A Hungria assinou um acordo para comprar 2 milhões de doses da vacina anti-Covid Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia e pelos ministérios da Saúde e da Defesa da Rússia.
O país é o primeiro Estado-membro da União Europeia a aprovar o uso emergencial do imunizante. Segundo o ministro húngaro das Relações Exteriores, Péter Szijjártó, as doses começarão a ser entregues “em até 30 dias”.
Até o momento, de acordo com o portal Our World in Data, a Hungria já vacinou 138.584 pessoas, o que equivale a 1,43% de sua população.
A vacinação na UE acontece com os imunizantes da Pfizer, que atrasou entregas nesta semana por causa de uma readequação em sua fábrica na Bélgica, e da Moderna, que tem uma capacidade de produção menor.
Por conta disso, Estados-membros da UE têm registrado uma desaceleração de seus programas de imunização desde o último fim de semana. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) deve aprovar ainda neste mês a vacina de Oxford/AstraZeneca.
No entanto, o bloco fechou contratos relativos a imunizantes anti-Covid apenas com empresas de países ocidentais: Pfizer (EUA)/Biontech (Alemanha), Moderna (EUA), AstraZeneca (Reino Unido/Suécia), Janssen (Bélgica), Sanofi (França) e Curevac (Alemanha).
Também há negociações abertas com Novavax (EUA) e Valneva (França). Na última quarta (20), o fundo soberano da Rússia pediu à EMA autorização para uso emergencial da Sputnik V na União Europeia.
A vacina já está sendo utilizada na própria Rússia e em países como Argentina e Sérvia.
Da AnsaFlash