Hospital da Vida realiza duas captações de órgãos na mesma semana

Doações foram enviadas para transplantes realizados em quatro estados e Distrito Federal

Um dos órgãos foi despachado para Brasília em um voo da Força Aérea Brasileira –Foto: Hospital da Vida/Assessoria

A CIHDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes) do Hospital da Vida de Dourados, realizou duas captações de órgãos na última semana, nos dias 22, 25 e 26 de fevereiro. As doações foram captadas de dois pacientes e enviadas para transplantes realizados em Campo Grande, Brasília, Vitória (Espírito Santo), Belém (Pará) e São Paulo.

Na última quarta-feira (22), durante procedimento realizado às 7h, no centro cirúrgico do Hospital da Vida, ocorreu a doação de uma paciente feminina, de 36 anos, com HSA (hemorragia subaracnóidea). As córneas da mulher e o rim esquerdo foram encaminhados para Campo Grande, o rim direito enviado para Vitória, e o fígado foi enviado à Brasília. Esse último órgão foi até ponta Porã para que pudesse ser despachado em um voo da Força Aérea Brasileira.

A enfermeira responsável pela CIHDOTT, Jaquenile Foppa, recebeu mensagem de agradecimento da família da doadora. “Que calma no coração! Descobrimos que ela falou para uma amiga que no dia que ela partisse doaria os órgãos. Quero te agradecer, em nome de meus familiares, pelo apoio, pelo seu cuidado conosco. Obrigada de coração! Espero te reencontrar num outro dia, de uma formar feliz”, diz o texto enviado à profissional.

Outro procedimento começou na noite do doa 25 e se estendeu até a madrugada seguinte, captou os órgãos de uma adolescente de 14 anos, com AVC hemorrágico. O rim esquerdo e as córneas da paciente foram enviadas para Campo Grande, o rim direito para São Paulo e o fígado foi despachado para um transplante realizado em Belém.

A equipe da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes reforça a importância de disseminar a cultura da doação de órgãos e desconstruir a ideia sobre morte, afinal, da vida nada levamos, exceto o que somos. “Discutir abertamente com a família e amigos é uma forma de discorrer sobre o assunto. Manifestar o desejo em ser doador é uma atitude nobre, é ver a vida dando continuidade na existência do outro, é possibilitar a esperança de viver. Aqui damos também nosso muito obrigado a todas as famílias doadoras e aos profissionais envolvidos nesse processo de continuidade de vida”, consta na nota do CIHDOTT do Hospital da Vida.

A equipe da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes – Divulgação/Hospital da Vida

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