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Hortaliças, pães e peixes retornam como serviço à sociedade pelas mãos de presos do semiaberto

Reeducar, trazer dignidade e auxílio às necessidades da população são os principais objetivos de projetos e ações realizadas dentro de presídios do Estado

“Ajuda a ocupar a mente e aprendemos um novo ofício, pretendo desenvolver essa atividade quando receber a liberdade”, a frase é do reeducando da penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas, S.J., de 49 anos, condenado por tentativa de homicídio. Ele trabalha há mais de três anos no projeto de piscicultura realizado com os detentos do regime semiaberto da cidade.

Juntamente ao cultivo de peixes, os detentos também possuem um projeto de horticultura onde são produzidos vários tipos de hortaliças, que além de serem consumidas internamente, são também doadas a creches e hospitais da região.

“Por meio de atividades simples conseguimos não só resgatar a dignidade das pessoas com o aprimoramento de políticas públicas de desenvolvimento do sistema penitenciário, mas também, auxiliar na educação ambiental por meio do reaproveitamento dos resíduos orgânicos; na doação de produtos à sociedade; beneficiando assim de forma direta e indireta toda a população”, explica o diretor da instituição prisional, Raul Augusto Aparecido Sá.

Na Capital, no presídio da Gameleira, graças a parcerias importantes, outro projeto ganha destaque na atividade de reinserção social. Há cerca de um mês, foi implantada na Instituição uma panificadora, com capacidade para produção diária de dois mil pães.

Atualmente, cinco presos trabalham na panificação e cerca de mil pães são doados diariamente ao Sesc Mesa Brasil que, por meio da Central Única de Favelas (CUFA) distribui o alimento as famílias cadastradas. A ideia é ampliar a produção que hoje é de pão francês e de leite.

Segundo o diretor da Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul (AMAMSUL) e juiz titular da 2ª Vara de Execução Penal da Capital, Albino Coimbra, além da panificadora existe também a reforma de escolas, manutenção de carrinhos de supermercados, diversas ações que como essas são de extrema importância para que o regime semiaberto funcione.

“O regime semiaberto puro e simples não faz milagre, não é a tornozeleira que vai fazer o preso ter a oportunidade de retorno à sociedade, é o trabalho. Portanto, o regime intermediário precisa preparar a pessoa para o convívio social, mas desde que sejam colocadas em prática ações de ressocialização e que principalmente, tragam retorno as necessidades também da sociedade”, finaliza.

Cinco presos da Gameleira trabalham na panificação e cerca de mil pães são doados diariamente ao Sesc Mesa Brasil – Assessoria

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