A diretoria do Flamengo, juntamente com o departamento jurídico, está trabalhando esta semana para evitar que o clube seja punido pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e proibido de mandar alguns jogos da Copa Libertadores no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).
A entidade decidiu abrir processo administrativo contra o clube por conta da conduta da torcida na vitória de 2 a 0 sobre o Emelec do Equador, na semana passada, que rendeu a classificação do Rubro-Negro para as quartas de final do torneio continental. A Conmebol decidiu investigar o Flamengo por má conduta de sua torcida, que teria usado sinalizadores no jogo contra os equatorianos. O material é proibido e não poderia ter entrado no Maracanã.
Dentre as medidas punitivas que o Flamengo pode sofrer estão pagamento de multa, perda do mando de campo e simplesmente uma advertência. A preocupação maior, porém, é pelo fato de o Flamengo ser reincidente em relação ao comportamento de sua torcida.
No ano passado o Rubro-Negro teve que jogar sem a presença de público nos primeiros jogos na Copa Libertadores por conta de cenas de vandalismo protagonizadas por sua torcida na final da Copa Sul-Americana de 2017, diante do Independiente, da Argentina.
O Flamengo tem até o dia 9 de agosto para entregar a sua defesa e depois vai aguardar o posicionamento da Conmebol. A entidade vai dar uma definição antes de 21 de agosto, quando o Flamengo recebe o Internacional, a princípio no Maracanã, pelo confronto de ida das quartas de final da Copa Libertadores. O jogo da volta está programado para a Arena Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).
Em relação ao elenco, o plantel, que ganhou folga na segunda-feira, se reapresentou nesta terça e começou a preparação para o duelo contra o Grêmio, marcado para o próximo sábado, às 19h (de Brasília), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS), pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. A definição da equipe que vai a campo acontecerá somente nas últimas atividades da semana.
Da Gazeta Esportiva
