Segundo a gerente-executiva de desenvolvimento associativo da CNI, Camila Cavalcanti, o projeto contempla implantação de alguns processos de operação para fazer com que os sindicatos industriais atuem de forma mais próxima às áreas de mercado do Sesi, Senai e IEL e assim consigam levar os produtos dessas três casas e da própria Federação para as indústrias, bem como fazer com que os agentes de mercado ajudem a promover o associativismo.
“É uma parceria ganha-ganha, em que os sindicatos industriais ajudam as áreas de mercado do Sesi, Senai e IEL e as áreas de mercado das casas ajudam os sindicatos industriais. A reunião hoje é para iniciar esse projeto, que terá continuidade ao longo da semana na parte de capacitação. Além disso, estabeleceremos um plano de ação para os três primeiros meses”, explicou Camila Cavalcanti.
Na avaliação do diretor-corporativo da Fiems, Cláudio Jacinto Alves, o novo modelo de atuação só trará benefícios. “Acho muito importante e relevante que o trabalho seja desenvolvido de forma conjunta entre as casas do Sistema Fiems e os sindicatos industriais porque a empresa acaba recebendo um atendimento diferenciado. Além disso, ao atuarmos em conjunto, estamos buscando também a filiação de novas empresas aos sindicatos. É uma maneira de os sindicatos ampliarem suas bases e estreitar relações com as empresas e, com isso, todos saem ganhando”, afirmou.
O superintendente do Sesi, Bergson Amarilla, ressaltou a importância da reunião para discutir sobre a atuação conjunta. “É algo que temos pouca afinidade, até porque as especificidades características de cada casa com seus serviços são muito peculiares. Mas é uma nova forma de abordarmos a indústrias em parceria. É muito interessante essa prática comum entre as Casas e os sindicatos”, destacou.
Para o diretor-técnico do Senai, Gilberto Evidio Schaedler, o novo projeto busca conhecer as necessidades das empresas e oferecer soluções adequadas. “Esse modelo de atuação articulada vem para somar os esforços das Casas junto com todo o Sistema para levar às empresas do Estado o portfólio de produtos e serviços oferecidos, potencializando nosso trabalho e melhorar o atendimento que já é feito junto às empresas”, reforçou.
Já para o superintendente do IEL, José Fernando Amaral, a implantação do projeto consolida um objetivo que as casas vêm traçando juntas. “Com certeza isso só fortalece a Federação das Indústrias. Além disso, essa parceria com os sindicatos será fundamental para ampliarmos nosso mercado e para estimularmos o associativismo”, concluiu.