Coquetel de anticorpos teria sido usado por Trump em hospital
A farmacêutica Regeneron apresentou um pedido para a Administração de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês) para a liberação de emergência de seu coquetel de anticorpos contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2).
O pedido surge um dia após o presidente do país, Donald Trump, dizer que queria distribuir o remédio REGN-COV2 de maneira gratuita para todos os norte-americanos que contraem a doença e estão hospitalizados. Durante o vídeo, o republicano informou que “tudo está pronto” para liberar a droga de maneira urgente.
Segundo os médicos, o mandatário teria usado o coquetel durante o período que ficou internado no hospital militar Walter Reed – além de outros medicamentos experimentais.
Conforme a solicitação apresentada à FDA, a Regeneron disse ter disponível 50 mil doses da droga e que conseguirá produzir outras 300 mil até o fim do ano.
No fim de setembro, o laboratório anunciou os primeiros resultados do coquetel, que combina dois anticorpos, em 275 pacientes. Segundo a empresa, os voluntários apresentaram uma redução dos sintomas da Covid-19 e uma “diminuição sensível” na concentração do vírus na garganta e nas mucosas.
No entanto, a farmacêutica ainda está com os testes em andamento. Ao todo, são mil voluntários usando a medicação.
A farmacêutica Lilly, outra empresa que teve o medicamento citado no vídeo de Trump, também entrou com um pedido de uso de emergência para uma droga desenvolvida para os casos leves e moderados de Covid-19. A tecnologia também usa um mix de anticorpos.
Da AnsaFlash