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Exportação de industrializados de MS já registra aumento de 25% no ano

Exportações de industrializados de MS no período de janeiro a fevereiro deste ano somam US$ 566,45 milhões – Assessoria

A receita com as exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul já registra aumento de 25% no período de janeiro a fevereiro deste ano comparado com o mesmo período do ano passado, saltando de US$ 454,50 milhões para US$ 566,45 milhões, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems. Na comparação de fevereiro de 2017 com fevereiro de 2018, a receita com a exportação de produtos industriais é ainda maior, alcançando crescimento de 56%, saindo de US$ 193,12 milhões para US$ 300,92 milhões.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, esse foi o melhor resultado dos últimos 40 meses, sendo ainda o maior valor já registrado para o mês de fevereiro em toda a série histórica das exportações industriais de Mato Grosso do Sul. “Em relação à participação relativa, no mês, a indústria respondeu por 90% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul, enquanto no acumulado do ano, na mesma comparação, a participação ficou em 85%”, informou.

Ainda de acordo com ele, os grandes responsáveis por esse bom desempenho continuam sendo os grupos “Celulose e Papel”, “Complexo Frigorífico”, “Extrativo Mineral”, “Couros e Peles” e “Óleos Vegetais”, que, somados, representaram 93,4% da receita total das vendas sul-mato-grossenses de produtos industriais ao exterior. “No primeiro trimestre deste ano, conforme dados da Semagro, a celulose foi o produto mais exportado pelo Estado, respondendo por 41% de participação na balança comercial estadual. Condição que pode ser reforçada nos próximos meses pelo aumento do preço da celulose anunciado pela Fibria para o mês de abril”, analisou.

Principais grupos

No caso do grupo “Celulose e Papel”, a receita no período avaliado foi de US$ 278,1 milhões, crescimento de 69% comparado com a somatória de janeiro e fevereiro de 2017, dos quais 97,8% foram obtidos apenas com a venda da celulose (US$ 272,1 milhões). Os principais compradores foram a China, com US$ 134,5 milhões, Itália, com US$ 35,7 milhões, Holanda, com US$ 28,7 milhões, e Estados Unidos, com US$ 18,3 milhões.

Já no grupo “Complexo Frigorífico” a receita conseguida na soma de janeiro e fevereiro deste ano foi de US$ 161 milhões, uma elevação de 16% na relação ao mesmo período do ano passado, sendo que 36,3% do total alcançado são oriundos das carnes bovinas desossadas congeladas, que totalizaram US$ 58,4 milhões. Para esse grupo, os principais compradores foram Hong Kong, com US$ 38,7 milhões, Chile, com US$ 20,4 milhões, Arábia Saudita, com US$ 12,5 milhões, e China, com US$ 10,6 milhões.

O grupo “Extrativo Mineral” aparece em terceiro com melhor desempenho com uma receita de US$ 45,8 milhões no período analisado, aumento de 41% comparado com a somatória de janeiro e fevereiro do ano passado, sendo que 76,7% desse montante foi alcançado pelos minérios de ferro e seus concentrados, que somaram US$ 26 milhões. Nesse grupo, os principais compradores foram Uruguai, com US$ 22,7 milhões, Argentina, com US$ 20,6 milhões, Chile, com US$ 1,2 milhão, e Emirados Árabes Unidos, com US$ 1 milhão.

Outros grupos

Os outros grupos que também apresentaram crescimento nos primeiros dois meses deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado foram “Óleos Vegetais” e “Couros e Peles”, que tiveram altas de 385% e 36%, respectivamente. O grupo “Óleos Vegetais” obteve receita de US$ 26,4 milhões e os principais produtos vendidos para o exterior foram farinhas e pallets, com US$ 23,9 milhões. Os principais países compradores desses produtos foram Tailândia, com US$ 11,2 milhões, Indonésia, com US$ 8,7 milhões, Espanha, com US$ 3,5 milhões, e Holanda, com US$ 2,8 milhões.

“Dados do CEPEA apontam que a demanda por farelo de soja esteve maior do que a oferta do produto em fevereiro, devido à baixa disponibilidade de soja em grão no Brasil e ao menor processamento da oleaginosa na Argentina. Com isso, os valores do farelo subiram com força nos Estados Unidos e no Brasil, principais concorrentes da Argentina nas exportações do derivado”, pontuou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

O grupo “Couros e Peles” teve receita de US$ 17,8 milhões e os principais produtos foram outros couros e peles não divididos de bovinos, com US$ 9,8 milhões e outros couros e peles inteiros, divididos de bovinos, com US$ 3,5 milhão. Nesse grupo, os principais compradores foram China, com US$ 8,9 milhões, Itália, com US$ 4,8 milhões, e Vietnã, com US$ 1,2 milhão.

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