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Eventual aprovação da Previdência será ‘construção’ do Congresso, não do governo, diz Maia

Texto passou na semana passada na comissão especial, e a expectativa é de votação nesta semana no plenário da Câmara da proposta, que altera as regras de aposentadoria.

O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara – Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (8), que eventual aprovação da reforma da Previdência será uma construção do Congresso, e não do governo do presidente Jair Bolsonaro.

Aprovada pela comissão especial na semana passada, a proposta, que mexe nas regras de aposentadoria de servidores públicos e de trabalhadores do setor privado, deve ser votada no plenário da Câmara nesta semana.

“A construção da vitória, se ela acontecer, será uma construção do Parlamento, não será uma construção do governo”, afirmou Maia.

Para ele, só foi possível chegar a um texto com viabilidade de ser aprovado no plenário graças à “capacidade de diálogo” e ao “equilíbrio” dos parlamentares.

“Acho que a construção desse texto se deve à capacidade de diálogo, ao equilíbrio do parlamento brasileiro. Todos participaram. Aqueles que defendem a proposta e aqueles que não defendem a proposta. Então, é importante que a gente entre nesta semana com essa clareza, que a construção do texto foi uma construção parlamentar”, completou o presidente da Câmara.

Na avaliação de Maia, o governo tem ajudado nas últimas semanas, mas “atrapalhou em alguns momentos” para o andamento da matéria.

Desde o início da tramitação da reforma, em fevereiro, a articulação política do governo foi alvo de intensas críticas por parte de Maia.

Durante a tramitação da reforma na Câmara, Bolsonaro deu declarações que, em certos momentos, foram na contramão do texto enviado pela sua própria equipe econômica ao Legislativo.

Ele também fez objeção à negociação entre partidos, chamada por ele de “velha política”, o que serviu de estímulo a ataques de seus aliados nas redes sociais contra Maia. Os dois chegaram a trocar farpas públicas.

“O governo ajuda, o governo, em alguns momentos, atrapalhou, mas tem ajudado nas últimas semanas. Mas precisa ficar claro nesse processo, exatamente para que os deputados tenham o conforto para votar, que o resultado desta semana será o resultado do esforço, do trabalho e da dedicação de cada deputado e de cada deputada”, concluiu.

Votos a favor

Maia disse acreditar que os deputados favoráveis à reforma sejam “majoritários”.

Por se tratar de uma emenda à Constituição, são necessários os votos de 308 dos 513 deputados (3/5 da Câmara) em dois turnos de votação antes de a matéria seguir para o Senado.

“Acredito que sejamos majoritários, que estejamos no limite dos três quintos, já hoje caminhando para ter mais votos”, disse Maia.

Iniciativa do governo

Ao elogiar a atuação do Congresso para a recuperação econômica do país, o presidente da Câmara afirmou esperar que o governo retome o protagonismo e proponha uma agenda para o Brasil.

“É por isso que precisamos enfrentar esse primeiro obstáculo, sabendo que, no dia seguinte, a nossa esperança é que, não apenas o Parlamento, mas que o Poder Executivo também retome o seu protagonismo, retome uma agenda de recuperação econômica desse Brasil”, destacou, acrescentando que o governo ainda não conseguiu construir uma base aliada.

Do G1

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