O I Congresso de Ensino e Pesquisas e Pós-graduação teve suas últimas atividades nesta segunda-feira (13) e pôde reunir as diversas ações da área em um grande evento
Com avaliação positiva por parte de acadêmicos, residentes e colaboradores, o Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD) encerrou na tarde de ontem (13) o seu I Congresso de Ensino e Pesquisas e Pós-graduação, iniciativa que teve por objetivo reunir em um grande evento as diversas atividades desenvolvidas pela Gerência de Ensino e Pesquisa da instituição e promover o debate sobre o panorama do ensino e da pesquisa em saúde.
Na programação, palestras, mesas-redondas e apresentações de projetos e trabalhos de conclusão de curso (TCCs) movimentaram todo o hospital durante o evento organizado pela GEP com a participação de acadêmicos, residentes, profissionais de vários setores da instituição e também de outros órgãos.
Entre os temas abordados, desafios e possibilidades para os profissionais formados pelos programas de residência Médica e Multiprofissional em Saúde e sua inserção nos serviços públicos de assistência à saúde. Além disso, abrindo a programação, foi apresentada uma retrospectiva histórica do ensino no HU-UFGD, conduzida pelo primeiro gerente de Ensino e Pesquisa da instituição.
Desenvolvimento
Médico neurologista, o professor da faculdade de Medicina da UFGD, Emerson Heinklain Ferruzzi, esteve à frente do setor desde o início das atividades de ensino no hospital, em 2006, até o ano de 2015. De lá para cá, muita coisa mudou. E para melhor.
“Naquela época, para se ter uma ideia, o HU tinha alguns poucos estagiários de cursos de saúde e cerca de dez trabalhos de pesquisa. Até 2015, o levantamento apontou que mais de 170 trabalhos de pesquisa foram feitos, mais de dois mil acadêmicos passaram por estágios mediante convênio e, até o momento, 400 estudantes de Medicina vivenciaram a rotina do hospital durante períodos de estágio e internato. O desenvolvimento foi muito além do que esperávamos”, comemora.
O objetivo inicial do setor era integrar ensino, pesquisa e capacitação para atender as demandas da assistência à saúde, além da criação do internato do curso de Medicina e do Programa de Residência Médica. Hoje, o setor se tornou uma gerência, o HU recebe centenas de estudantes de graduações e pós-graduações, todos os meses, e foi criada não apenas a Residência Médica, como também a Residência Multiprofissional em Saúde, voltada a enfermeiros, nutricionistas e psicólogos, sendo a única que forma especialistas em Saúde Indígena no Brasil.
Seminário e TCCs
Dentro da programação do I Congresso de Ensino e Pesquisas e Pós-graduação também estiveram o II Seminário da Residência Multiprofissional em Saúde e as apresentações dos TCCs de 28 residentes que concluirão a formação no início de 2018.
Neste ano, o tema abordado pelo Seminário, “Práticas multiprofissionais em saúde: possibilidades de um campo em construção”, encheu o auditório do HU-UFGD durante as duas manhãs de palestras e mesas-redondas, que contaram com a presença de profissionais referência nas áreas de atuação da residência: atenção cardiovascular e saúde indígena.
Além de transmitir um pouco de sua vivência nas áreas, os convidados, internos e externos ao HU-UFGD, puderam dialogar com os participantes, acadêmicos, residentes e colaboradores, sobre as possibilidade de atuação dos novos especialistas na prática e na realidade douradense. Em seguida a cada debate, foram apresentados os pré-projetos de pesquisa dos alunos do primeiro ano da residência.