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Estudo aponta que plasma reduz mortalidade em pacientes com Covid

Pesquisa foi realizada na região da Lombardia, norte da Itália

Terapia com plasma apresentou bons resultados na Itália – Foto: AFP

Um estudo realizado no norte da Itália constatou uma redução na mortalidade de pacientes com Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, tratados com transfusões de plasma sanguíneo doado por pessoas curadas.

Conduzida pelos hospitais San Matteo, de Pavia, e pela Empresa Sociossanitária Territorial (ASST) de Mântua, ambas na Lombardia, a pesquisa foi publicada pela revista científica italiana Haematologica.

Segundo o estudo, a taxa de mortalidade entre pacientes da Covid-19 internados nas UTIs dos hospitais analisados oscilava entre 13% e 20%, porém caiu para 6% entre os doentes que participaram da pesquisa.

O plasma é a parte líquida do sangue e armazena os anticorpos produzidos pelo sistema imunológico para combater patógenos invasores, como o novo coronavírus. O estudo conduzido na Lombardia havia sido divulgado de forma preliminar em maio, mas agora foi submetido à revisão por pares, quando o artigo é validado por especialistas do mesmo campo dos autores.

A pesquisa foi realizada entre 17 de março e 8 de maio, durante o pico da pandemia na Itália, e envolveu 46 pacientes internados nas UTIs dos hospitais de Pavia e Mântua. Todos tinham mais de 18 anos, resultado positivo para Covid-19 e dificuldades respiratórias que exigiam auxílio de oxigênio ou intubação.

“Pegando o soro de pacientes que superaram a infecção, duas semanas depois do primeiro caso, e acrescentando-o a culturas celulares, notamos que o desenvolvimento do vírus era aniquilado, sinal da presença de anticorpos”, explicou Fausto Baldanti, responsável pelo laboratório de virologia molecular do San Matteo.

Em seguida, os médicos estabeleceram a quantidade necessária de plasma para tratar pacientes graves da Covid-19. “O resultado confirmou que até com uma relação de 1 para 640, ou seja, diluindo o plasma 640 vezes, se consegue ‘matar’ o vírus”, acrescentou.

Segundo Massimo Franchini, diretor da ASST de Mântua, a plasmoterapia “melhorou o quadro respiratório e pulmonar dos pacientes e reduziu indícios inflamatórios e a carga viral”.

Da AnsaFlash

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