Home Saúde

Estudo aponta que grávidas com Covid-19 podem contaminar bebê no útero

Pesquisa italiana foi apresentada em Congresso sobre a Aids – Foto: Ansa

Após dois casos relatados na Itália, uma pesquisa coordenada pela Universidade de Milão revelou que mulheres grávidas que testaram positivo para o novo coronavírus Sars-CoV-2podem transmitir a doença para o feto e até para o bebê recém-nascido.

O principal autor do documento, o italiano Claudio Fenizia, enfatizou que os resultados “sugerem fortemente” a possibilidade de uma transmissão intrauterina.

O estudo foi apresentado durante a 23ª Conferência Internacional sobre a Aids organizada na semana passada, pela primeira vez a distância, devido à pandemia.

De acordo com “sólidas provas”, analisadas também pela equipe de pesquisadores da Universidade do sudoeste do Texas, em Dallas, liderada por Amanda Evans, a pesquisa poderia ter um impacto positivo na proteção das mulheres grávidas.

Apesar dos casos de bebês contaminados serem isolados, os resultados mostram, com mais clareza, a relação entre mãe e filho durante a transmissão. “Numerosos bebês nasceram de mulheres que deram positivo para o vírus Sars-CoV-2, a maioria delas sem doença respiratória ou traços moleculares de positividade do vírus”, comentou Evans.

A pesquisadora afirma que o estudo “é o primeiro a documentar a transmissão intrauterina da infecção durante a gravidez, com base em traços do vírus nas células da placenta fetal”. Ao todo, 31 mulheres grávidas internadas e infectadas foram estudadas.

A análise localizou o vírus na placenta, no cordão umbilical e na vagina, além do leite materno. O grupo também encontrou anticorpos da Covid-19 nos cordões umbilicais de várias mulheres e no leite.

No Texas, segundo Evans, um bebê, nascido após 34 semanas de gestação, estava em terapia intensiva tanto por prematuridade quanto por possível exposição ao coronavírus. A menina parecia inicialmente saudável, mas no segundo dia de vida começou a ter febre e problemas respiratórios leves.

“É improvável que o desconforto respiratório observado no bebê dependa de sua prematuridade”, observou, lembrando que, de fato, o bebê foi testado positivo para o vírus entre 24 e 48 horas depois de seu nascimento. Na ocasião, a criança foi tratada com um suplemento de oxigênio por vários dias e não precisou de ventilação mecânica. Ela permaneceu contaminada por 14 dias. No 21º dia, mãe e filha receberam alta médica.

Da AnsaFlash

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UM COMENTÁRIO/RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Sair da versão mobile

Definição de Cookie

Abaixo você pode escolher quais tipos de cookies permitem neste site. Clique no botão "Salvar configurações de cookies" para aplicar sua escolha.

FuncionalNosso site usa cookies funcionais. Esses cookies são necessários para permitir que nosso site funcione.

AnalíticoNosso site usa cookies analíticos para permitir a análise de nosso site e a otimização para o propósito de otimizar a usabilidade.

Social mediaNosso site coloca cookies de mídia social para mostrar conteúdo de terceiros, como YouTube e FaceBook. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

AnúnciosNosso site pode utilizar cookies de publicidade para mostrar anúncios de terceiros com base em seus interesses. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

OutrosAlgum conteúdo publicado em nosso site pode incluir cookies de terceiros e de outros serviços de terceiros que não são analíticos, mídia social ou publicidade.