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Estudantes fazem primeiro ato nacional contra Bolsonaro

Manifestantes protestam contra bloqueio de recursos do MEC – Foto: Ansa

Estudantes e professores de todo o Brasil fazem nesta quarta-feira (15) a primeira mobilização nacional contra o presidente Jair Bolsonaro, cujo governo congelou 25% das despesas discricionárias de universidades e instituições federais de ensino.

O bloqueio de repasses foi anunciado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e atinge os gastos que não são obrigatórios, ou seja, investimentos em pesquisas, contas de água e luz, aquisição de materiais, entre outros – os salários não fazem parte do contingenciamento.

Segundo Weintraub, o congelamento pode ser revisto caso a economia brasileira melhore, em um claro recado em defesa da aprovação da reforma da Previdência. O bloqueio, no entanto, arrisca inviabilizar a operação de algumas universidades e já provocou o corte de 3,5 mil bolsas de mestrado e doutorado da Capes, principal agência do governo de incentivo à produção científica.

A crise fez a Câmara dos Deputados aprovar uma convocação de Weintraub para esta quarta-feira, fato inédito até então no governo Bolsonaro. Na noite da última terça (14), líderes partidários, inclusive do PSL, chegaram a dizer que o presidente havia cancelado o contingenciamento, mas a informação foi desmentida pela Casa Civil.

Protestos

Em São Paulo, a paralisação de estudantes e professores conta com a adesão de escolas públicas e particulares, além das principais universidades da capital, como USP e Unifesp.

Também há registro de atos em Campinas, Sorocaba e Santos, além de diversos estados do país, como Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e Sergipe. No Rio de Janeiro, a greve envolve a UFRJ e o Colégio Pedro II, que é de administração federal, entre outras instituições.

O Rio ainda será palco de um protesto unificado na Candelária, a partir das 17h, provavelmente o maior ato desta quarta-feira. Os manifestantes também protestam em defesa da liberdade de ensino nas universidades e contra o projeto “Escola sem Partido”, que busca impedir professores de abordarem temas políticos nas aulas.

Da AnsaFlash

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