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Estudantes brasileiras recorrem à homens bem-sucedidos para bancar faculdade

Guedes, 26 anos estudante de medicina veterinária do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - Divulgação
Guedes, 26 anos estudante de medicina veterinária do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – Divulgação

Nos últimos dez anos, o ensino superior brasileiro quase dobrou, atingindo as camadas mais pobres da sociedade. Porém, a alta taxa de desemprego e a redução do número de novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) atingiram em cheio vários estudantes. Para não interromper o desejo do tão sonhado diploma, as universitárias estão buscando novas formas efetivas, não muito convencionais para custear a faculdade. Elas são bancadas pelos Sugar Daddies (homens maduros e bem-sucedidos).

Elas são estudantes universitárias e querem luxo. Eles são maduros e com grana no bolso. É com essa mistura que sites brasileiros de relacionamento oferecem opções bem modernas para quem sonha em ingressar no ensino superior e não possui verba para bancar o curso.

Ana Silva, 28, estudante do curso de agronegócios no Centro Universitário de Maringá (Unicesumar), no Estado do Paraná, tem a faculdade paga por um empresário paranaense do ramo imobiliário, de 60 anos. “Meu pai pagou a matrícula e a primeira mensalidade, e meu Sugar Daddy banca a mensalidade do curso, minhas contas e tudo que nos envolve”, declarou.

Já Camila Cavalcante, 22, é estudante de psicologia da Universidade Paulista (UNIP) de Goiânia.  A jovem que já viveu um relacionamento de 8 meses com um Sugar Daddy conta que só conseguiu ingressar no ensino superior graças a ele. Entretanto, o relacionamento terminou. Sem condições de arcar com o curso a jovem trancou a faculdade. Questionada sobre a possibilidade de conseguir uma bolsa de estudos ou alguma linha de financiamento com um banco, a jovem lamentou. “Está mais fácil conseguir um Daddy do que uma bolsa no FIES”, queixou-se.

Talita Guedes, 26 anos, mora em São Paulo, na região do ABC Paulista, e estuda medicina veterinária no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). A estudante conta com um suporte financeiro nos estudos. Congressos, palestras, livros e transporte são bancados pelo proprietário de uma Clínica de Fisioterapia de São Paulo

Os sites de relacionamento sugar aos poucos ganham popularidade no Brasil. A rede social Universo Sugar, com sede em São Paulo está há seis meses no ar, e já conta com cerca de 120 mil acessos nacionais. Segundo o site, o público majoritário é de mulher, sendo 71% mulheres e 29% de homens.

De acordo com os dados levantados pela plataforma, o público em sua maioria, é de estudantes de faculdades (43%), seguido de estagiarias em algum segmento (18%), profissões ligadas à área de saúde (16%), profissões ligadas à área humanas (7%), profissões ligadas à área exatas (3%) e profissões ligadas a outros segmentos ou não quiseram informar (13 %).

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