O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) desafiou os donos da JBS, irmãos Joesley e Wesley Batista, a provar onde está o seu crime de receber doação da empresa declarada na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral.
Em mais uma visita a órgãos de controle, agora no Ministério Público Estadual, para apresentar documentação, Azambuja refez a sua fala contra a acusação dos delatores para os sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ele assegura que não há provas que manchem sua carreira política.
“O Ministério Público confia no governo”, declarou o procurador-geral de Justiça, Paulo Passos, após reunião do colégio de procuradores com o governador.
Reinaldo deve entregar ao advogado Gustavo Passarelli as notas fiscais eletrônicas e as GTA’s (Guias de Trânsito Animal) do gado de sua propriedade que foram vendidos para abate na JBS. Os documentos são provas documentais que asseguram a legalidade da transação.
Outras citações
O secretário estadual de Segurança Pública, José Carlos Barbosa, o Barbosinha, também reagiu com indignação à citação de seu nome na lista da JBS. Ele disse não ter recebido dinheiro diretamente da empresa para sua campanha eleitoral de deputado estadual. Barbosa está avaliando ingressar com ação de indenização contra JBS.
O ex-senador Antonio João Hugo Rodrigues chamou os donos da JBS de “marginais” e informou ter recebido pouco mais de R$ 20 mil do dinheiro da campanha de governador de Reinaldo Azambuja (PSDB) repassado pela empresa para o Diretório Nacional do PSDB. “Continuo dormindo com a minha consciência tranquila”, concluiu.
Com Correio do Estado