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Em reunião, Longen cobra agilidade na implementação de taxas menores para o FCO empresarial

Sergio Longen em reunião virtual sobre FCO – Assessoria

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, participou, nesta terça-feira (12/07), de uma reunião virtual convocada por senadores para questionar o Banco do Brasil sobre a demora na implementação das novas regras do FCO na modalidade não-rural. O líder empresarial manifestou preocupação com o risco de inadimplência a que estão sujeitos os empresários atendidos com recursos do fundo, devido à elevação das taxas de juros.

Desde o início do ano, representantes do setor empresarial vêm dialogando com parlamentares e membros do governo para que essa linha de financiamento tenha as taxas equalizadas em relação aos empréstimos tomados pelo setor rural.

Em março, uma resolução do Banco Central permitiu, entre outros pontos, que contratos firmados com taxa de juros pós-fixada possam ser migrados para a taxa pré-fixada, o que garantiria menores custos nos empréstimos do segmento não-rural. A expectativa era de que a migração pudesse ocorrer a partir de maio, no entanto, o Banco do Brasil ainda trabalha nos sistemas informatizados para atender a demanda.

Longen disse que os empresários atendidos pelo FCO com taxas pós-fixadas estão com dificuldades em honrar os compromissos, em um cenário de inflação fora de controle e altas inesperadas nos preços da economia.

“Nossa preocupação é que nossos associados, empresários do meu Estado e também dos demais Estados atendidos pelo FCO, estão ficando em situação ruim. Quem está devendo, avalia que sua empresa está com dificuldade de pagamento e com desenho claro de que a situação vai piorar. Precisamos de definição rápida do assunto, senão até o final do ano estaremos discutindo a inadimplência do fundo, que está se aproximando de números assustadores”, analisou.

A reunião foi mediada pelos senadores Nelsinho Trad e Vanderlan Cardoso e contou com a presença de representantes empresariais do Centro-Oeste. O presidente da Fiems cobrou urgência para a resolução do impasse. A previsão informada pelo banco é que o sistema seja atualizado e implementado em agosto. “Precisamos de urgência do Banco do Brasil para utilizar esse fundo, que é constitucional. Não estamos discutindo o spread bancário, que é alto. Estamos apelando para o Senado e precisamos de agilidade, que o Banco do Brasil nos ajude para que a gente consiga virar essa página”, afirmou Longen.

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