Vereador questionou como o município tem tentado resolver o rombo financeiro e a previsão de reestruturação da entidade
O vereador Elias Ishy apresentou um requerimento na sessão do dia 12 de abril solicitando informações referentes à reestruturação e auditoria externa na FUNSAUD (Fundação dos Serviços de Saúde de Dourados), que administra a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o Hospital da Vida desde 2014. O ato foi anunciado no mês de fevereiro pela prefeitura.
Segundo apresentado nas últimas reuniões com os servidores e técnicos da gestão municipal, são milhões em dívidas e existem pendências não só financeiras como estruturais. “Estamos em uma situação muito crítica, mas o governo atual assumiu o compromisso de realizar a ação, então quero saber como está. É o caminho”, afirma.
Ishy questionou quais ações e medidas a gestão está implementando para a criação de auditoria externa na Fundação, como o município tem tentado resolver o rombo financeiro e qual a previsão quanto à reestruturação da entidade. O vereador, que em 2019 foi presidente da Comissão de Saúde da Câmara, participou de prestações de contas durante a intervenção do Poder Executivo, juntamente com uma força-tarefa entre o Legislativo, Ministério Público Estadual, a Defensoria Pública, a Comissão de Saúde da OAB (Ordem de Advogados do Brasil) – 4ª Subseção Dourados e o Conselho Municipal de Saúde.
Mesmo assim, a administração passada não apresentou um diagnóstico e mesmo pedindo pelo relatório – “por escrito” – para que pudessem analisar politicamente as ações, não foi enviado e não houve sucesso nas apresentações. Sem resolver as questões técnicas, contábeis ou de administração hospitalar, não havia sentido, segundo os envolvidos na fiscalização. Pelo princípio público, as informações deveriam ser disponibilizadas em um Portal, que até então não funcionava. Ele cobrou transparência nos gastos, com a implementação do Portal, acatado pela prefeitura.
Lembrando ainda que Ishy assinou o pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar e investigar indícios de irregularidades na aplicação dos recursos de verbas federais recebidas para enfrentamento da Covid-19 no ano de 2020.
