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Eduardo Riedel: ‘Investimento na Nova Ferroeste se transformará em desenvolvimento para o MS’

Com redução de custos, malha ferroviária poderá transportar 35 milhões de toneladas no 1° ano

Com redução de custos de até 32% ao setor produtivo de Mato Grosso do Sul, o projeto da Nova Ferroeste, que vai ligar Maracaju ao Porto de Paranaguá, poderá transportar já no primeiro ano 35 milhões de toneladas (mercadorias), chegando a 45 milhões nos dez primeiros anos.

Estes dados constam no estudo preliminar sobre demanda e traçado da nova ferrovia, que está sendo elaborado por meio de uma parceria do governo de Mato Grosso do Sul e do Paraná. A proposta de viabilidade da obra será concluída até o final do ano, e depois levado a leilão para ser concedido à iniciativa privada, que será responsável por construir e administrar a nova malha.

Os estudos apontam que já no primeiro ano a “Nova Ferroeste” vai transportar 35 milhões de toneladas de mercadorias, subindo para 45 milhões em 10 anos, 57 milhões com 20 anos de uso, chegando a 72 milhões com 60 anos de atividade.

O secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, destacou a importância do projeto para o Estado: “Com uma redução de 32% nos custos de transporte, este projeto, o maior investimento em ferrovia no Brasil, tem o potencial de alavancar em muito a nossa estrutura de escoamento de produção. Será um fato de desenvolvimento importante para o Mato Grosso do Sul”.

O coordenador do Grupo de Trabalho Ferroviário do Estado do Paraná, Luiz Henrique Fagundes, adiantou que este novo eixo de logística que vai passar por Mato Grosso do Sul e Paraná, além de ser uma alternativa rentável, com economia de custos aos produtores, também vai contribuir com o meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

“Chamamos de uma opção de logística verde, já que é um empreendimento sustentável e ambiental, pois reduz a emissão de gases do efeito estufa, diminui a intervenção e interferências em unidades de conservação, assim como melhoria na mobilidade urbana”, destacou Fagundes.

Outro ponto levantado é a redução do número de acidentes nas rodovias, já que boa parte da produção que segue pelas estradas mudará para malha ferroviária. O estudo mostra que um trem com 100 vagões poderá substituir 357 caminhões com mercadorias, já que um vagão “graneleiro” leva 100 toneladas, enquanto que um caminhão apenas 28 toneladas.

Nesta avaliação preliminar, Mato Grosso do Sul terá uma redução de 32% nos custos logísticos com a nova ferrovia, reduzindo de R$ 3,8 bilhões no transporte por rodovias, para R$ 2,6 bilhões pela Nova Ferroeste. “Será o maior beneficiado pois quanto mais distante do Porto de Paranaguá, mas rentável será usar a malha”, explicou Fagundes. Paraná, por exemplo, deve ter uma economia nos custos de 23%.

O governador Reinaldo Azambuja ressaltou que o projeto em andamento vai “revolucionar” o setor logístico do Estado, dando mais competitividade ao setor produtivo, além de diminuir as despesas e impulsionar a economia estadual. “Um sonho de Mato Grosso do Sul e Paraná, que está caminhando a passos largos”.

Para viabilizar todo este processo, o governador ainda criou um grupo de trabalho chamado “GT Ferrovias MS”, que vai acompanhar todos os projetos do setor ferroviário em Mato Grosso do Sul. Além da “Nova Ferroeste”, estão no radar os investimentos na Malha Oeste e a Ferronorte.

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