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Custos da construção civil variam 0,08% em fevereiro

Variação dos custos com mão de obra foi a menor desde março de 2021 – Divulgação

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta sexta-feira (10) pelo IBGE, variou 0,08% em fevereiro, ficando 0,23 ponto percentual abaixo de janeiro (0,31%), e voltando ao patamar de dezembro de 2022. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 9,92%. Em fevereiro de 2022 o índice foi de 0,56%%.

“Há uma estabilidade com variações para cima em alguns estados e para baixo em outros, mas, no agregado geral, há estabilidade. Apesar do índice ter subido em relação a janeiro, ele saiu da situação atípica que ocorreu durante a pandemia. Desde meados de 2022, os preços passaram a apresentar variações mais consoantes com um cenário sem influência da pandemia”, analisa o gerente da pesquisa Augusto Oliveira.

Mas ele ressalta que não se pode fazer previsões, que a pesquisa retrata o momento atual.

“Hoje o comportamento está semelhante ao do período pré-pandemia. Inclusive, no mês de fevereiro, vários produtos que apresentaram aumentos durante a pandemia, agora apresentaram quedas. Com destaque, nesta situação, cabo flexível (condutor elétrico), peças estruturais de madeira para telhado e tubos de PVC, que tiveram queda nos estados de Minas Gerais e São Paulo, contribuindo para a variação negativa nestes estados e na Região Sudeste”, destaca Oliveira.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,10%, subindo 0,13 ponto percentual em relação ao mês anterior (-0,03%). Com essa taxa, observamos uma pequena alta se comparada a estabilidade nos índices desde outubro do ano passado.

A parcela da mão de obra, com taxa de 0,04%, e apenas um acordo coletivo observado, registrou queda de 0,77 ponto percentual em relação ao mês de janeiro (0,81%). Vale ressaltar que este é o menor índice registrado desde março de 2021.

O resultado acumulado dos últimos 12 meses ficou em 8,57% na parcela dos materiais e 11,90% na parcela da mão de obra.

Região Norte registra a maior alta

A Região Norte, com alta em todos estados na parcela dos materiais e acordo coletivo observado no Amapá, ficou com a maior variação regional em fevereiro, 0,93%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,06% (Nordeste), -0,13% (Sudeste), 0,16% (Sul) e 0,07% (Centro-Oeste). Entre os estados, om reajuste observado nas categorias profissionais, Amapá foi o que registrou a maior taxa em fevereiro, 2,04%.

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