Na partida que marcou o retorno do futebol italiano após três meses de paralisação por conta da pandemia do novo coronavírus, a Juventus se classificou para a final da Copa da Itália após empatar em 0 a 0 com o Milan.
No primeiro jogo de ida, realizado em fevereiro, a Velha Senhora marcou um gol fora de casa no 1 a 1, em Milão, o que lhe garantiu a vantagem.
Mesmo com o brasileiro Lucas Paquetá titular, o time de Milão sofreu com a expulsão de Rebic logo no início da partida e não conseguiu superar a Juve.
A equipe de Maurizio Sarri, no entanto, perdeu a oportunidade de abrir o placar aos 15 minutos da primeira etapa, após o craque Cristiano Ronaldo perder um pênalti. Na jogada, Conti colocou a mão na bola dentro da área e o árbitro Daniele Orsato marcou a penalidade depois de checar o VAR.
Com poucas chances de gol, as duas equipes deixaram em evidência a falta de ritmo devido à suspensão do futebol por causa da pandemia.
Com a classificação, a Juventus buscará seu 14º título da Copa da Itália. A final da competição será realizada na próxima quarta-feira (17) em Roma.
Agora, o time de Turim aguarda o vencedor da outra semifinal, que vai ser disputada entre Napoli e Inter de Milão, neste sábado (12), em Nápoles. Na partida de ida, os napolitanos venceram por 1 a 0.
Homenagens
No início da partida, os dois times respeitaram um minuto de silêncio em homenagem a todas as vítimas da Covid-19. No círculo do meio-campo, foram colocados um médico, uma enfermeira e uma assistente social como forma de agradecimento a todos os profissionais da saúde, considerados “heróis” da pandemia.
Durante a celebração, as luzes foram reduzidas e no telão do estádio de Turim ficou disponível a frase: “Vamos começar de novo graças a você”.
Além disso, os jogadores das duas equipes se aqueceram vestindo camisetas contra o racismo. Os rossoneri usaram uma preta com a frase “Black Lives Matter” (“Vida Negras Importam”), slogan do movimento nascido após a morte de George Floyd, negro asfixiado por um policial branco em Minneapolis, nos Estados Unidos, que desencadeou uma série de protestos no mundo inteiro.
Da AnsaFlash