Até o momento, não há detecção de nenhum caso suspeito no paÃs. A pasta tem realizado monitoramento diário da situação junto à Organização Mundial da Saúde (OMS)
O mundo está assustado por conta do surgimento do novo coronavÃrus, que causa uma doença respiratória que surgiu na China há algumas semanas. Apesar de não ter casos registrados no Brasil, o Ministério da Saúde instalou, na quarta-feira (22), o Centro de Operações de Emergência (COE). O objetivo é preparar a rede pública de saúde para o atendimento se surgirem casos. O secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Julio Croda, garante que, se for necessário, o Brasil está preparado para enfrentar essa doença.
âPor conta disso, já ativamos o nosso Centro de Operação de Emergência nÃvel 1, para organizar rede, organizar com os estados, estabelecer critérios de definição de caso importante e, principalmente, fazer uma atualização diária no sentido que novas informações venham a surgir a respeito desse novo vÃrus. Na página do Ministério, nós iremos postar diariamente uma atualização se há algum critério de definição de caso sofra alguma mudança e isso a gente vai informar para vocês e para os estados brasileiros locaisâ.
Julio Croda esclarece que, até o momento, só há transmissão ativa do vÃrus na cidade de Wuhan, na China.
âNo momento não existe nenhum caso suspeito de CoronavÃrus no Brasil. Não temos nenhum suspeito de CoronavÃrus no Brasil. Nós temos o critério clÃnico em que a pessoa precisa ter febre mais algum sintoma respiratório, mais o critério epidemiológico. A pessoa pode ter um dos três critérios epidemiológicos: ter viajado para cidade de Wuhan, ter tido contato com paciente suspeito de CoronavÃrus ou ter tido contato com paciente confirmado. Esses são apenas as três situações em que o indivÃduo se enquadra como suspeito de CoronavÃrusâ.
Para reduzir o risco geral de infecções respiratórias, o Ministério da Saúde orienta cuidados básicos, como: evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias; realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente; evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.