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Coreia do Norte lança míssil intercontinental e aumenta tensão

Apesar de o ICBM ter falhado, já são mais de 25 disparos em 48h

Coreia do Norte disparou um ICBM, mas teste fracassou – Foto: EPA

A Coreia do Norte fez três disparos de mísseis nesta quarta-feira (3), sendo que um deles foi um míssil balístico intercontinental (ICBM), informam os governos de Seul e Tóquio. No entanto, os disparos fracassaram e todos caíram no mar.

“A capacidade do míssil balístico de longo alcance era de quase 760 km, uma altura de 1.920 km e uma velocidade de Mach 15”, informaram as autoridades militares sul-coreanas.

O governo do Japão chegou a emitir um alerta para que os moradores do norte da nação procurassem abrigos e chegou a suspender os serviços do trens de alta velocidade Shinkansen chegaram a ser interrompidos por alguns instantes em várias cidades.

O Ministério da Defesa chegou a afirmar que um dos mísseis teria sobrevoado o território do país, como ocorreu em 4 de outubro, mas depois voltou atrás e disse que estava apenas monitorando a situação. O primeiro-ministro, Fumio Kishida, chamou de “intoleráveis” os novos lançamentos de Pyongyang.

Além disso, Tóquio fez um protesto formal com o governo norte-coreano por conta dos disparos tanto desta quinta-feira como da quarta-feira (2), que somaram mais de 20. Os exercícios foram os maiores já registrados em apenas um dia na história.

“Nós imediatamente expressamos um rigoroso protesto à Coreia do Norte por meio da embaixada de Pequim”, informou o secretário de Gabinete do governo, Hirokazu Matsuna.

Após a divulgação da notícia dos disparos, a mídia estatal norte-coreana afirmou que “atacou” os Estados Unidos e a Coreia do Sul pela decisão de prolongar os exercícios militares aéreos conjuntos em resposta ao aumento dos disparos de Pyongyang.

“Essa foi uma decisão errada”, afirmam ainda os veículos de comunicação.

Reações

Os Estados Unidos também se manifestaram e condenaram o lançamento do ICBM, dizendo que o disparo é uma “violação das resoluções da Organização das Nações Unidas”.

Washington ainda pediu que sejam aplicadas mais sanções contra o regime de Kim Jong-un para que elas “proíbam o acesso para adquirir tecnologias e materiais necessários para realizar testes desestabilizadores”.

O Ministério das Relações Exteriores da Itália também se expressou condenando os novos lançamentos feitos nesta quinta.

“A Itália condena firmemente os novos lançamentos de mísseis pela parte norte-coreana e a violação das águas internacionais sul-coreanas, exprimindo a plena e máxima solidariedade nas relações com a Coreia do Sul”, informou a Farnesina.

Da AnsaFlash

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