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Coordenadoria de Políticas para Mulheres celebra 88 anos da conquista do voto feminino

Coordenadora da CPPM, Sônia Pimentel destaca importância da participação feminina na política – Foto: Arquivo/Assecom

No dia 24 de fevereiro será comemorado o Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil. Há 88 anos foi publicada a primeira legislação eleitoral brasileira que reconhecia o voto feminino e incluía o voto secreto (Decreto n. 21.076). Para estimular o engajamento das mulheres na vida política, a Coordenadoria de Políticas para Mulheres de Dourados (CPPM) vai desenvolver, no mês de março, a campanha ‘A Importância da Participação da Mulher na Política’.

Para a coordenadora da CPPM, Sônia Maria Rodrigues Pimentel, é necessário tratar junto a comunidade sobre a importância desta conquista feminina e fundamental trabalhar com as mulheres a conscientização que também podem e devem ocupar lugares de destaque nos diversos eixos da sociedade.

“Em 2020, por ser um ano político, temos que conscientizar e despertar nessas mulheres uma busca mais efetiva na política do município. É muito importante a participação da mulher no sentido de decidir, opinar e participar mais politicamente. De ter expressão dentro do nosso cenário político”, destaca.

O objetivo da campanha é discutir o que a mulher candidata pode conseguir em termos de representatividade nas prefeituras e câmaras municipais, analisar a conjuntura brasileira sobre o tema e debater a apresentação de propostas para tentar alterar esse quadro. As ‘rodas de conversa’ serão realizadas nos Cras da Vila Cachoeirinha (03-03) Jóquei Clube (05) e nos distritos de Macaúba (09) e Vila Vargas (dias 10 e 12).

Data

O dia 24 de fevereiro foi um marco na história da mulher brasileira. No código eleitoral provisório (Decreto 21076), de 24 de fevereiro de 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, o voto feminino no Brasil foi assegurado, após intensa campanha nacional pelo direito das mulheres ao voto.

No Brasil, o movimento feminista em defesa do voto se fortaleceu com a liderança da bióloga e também ativista Maria Julia Lutz (1894-1976), que criou e participou de movimentos, a exemplo da Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher. Maria Júlia também foi representante do Brasil na Liga das Mulheres Eleitoras. Com o advento da Revolução de 1930 e dez anos depois da criação por Bertha Lutz da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, instituída por Berta Lutz, o movimento sufragista conseguiu a grande vitória da conquista do direito ao voto pelas mulheres, em 1932.

Mas é bom lembrar que o primeiro direito de voto feminino foi garantido 05 anos antes, quando a professora Celina Guimarães Viana adquiriu o registro para votar, que a coloca, historicamente, como a primeira eleitora do Brasil. Nordestina nascida no Rio Grande do Norte, Celina solicitou a inclusão de seu nome na lista de eleitores da cidade de Mossoró (RN), em 1927, ano em que o município permitiu que a lei eleitoral determinasse, por meio do artigo 17, que no Estado poderiam “votar e serem votados, sem distinção de sexos”, todos os cidadãos que reunissem as condições exigidas pela lei.

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