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Consórcios são habilitados para estudos de viabilidade do novo ramal ferroviário

Prefeita Délia Razuk participou da apresentação do projeto a investidores, em novembro passado, em São Paulo – Foto: Alexandre Carvalho/A2img

Quatro consórcios, entre os 18 que se candidataram, foram autorizados a realizar os levantamentos necessários como parte da fase de estudos de engenharia e de viabilidade técnica, ambiental e econômica para implantação da nova ferrovia, com cerca de 1.000 quilômetros de extensão, que ligará o Porto de Paranaguá a Dourados, no Mato Grosso do Sul.

A assinatura do termo técnico ocorreu no final do mês passado no Palácio Iguaçu, sede do Governo do Paraná, com a presença dos representantes das empresas habilitadas para o trabalho e do Banco Mundial.

A obra da nova ferrovia está dividida em dois trechos. O primeiro tem 400 quilômetros e liga Guarapuava ao litoral do Paraná. O segundo vai de Guarapuava até Dourados, passando por Guaíra, com a construção de mais 350 quilômetros de trilhos.

Atualmente, menos de 20% das mercadorias que chegam a Paranaguá são entregues por via férrea. A projeção é que haja crescimento de 450% com o novo ramal ferroviário. “E o porto estará preparado para isso, graças ao planejamento eficiente e a modernização que implantamos, além dos investimentos públicos e privados feitos nos últimos anos”, ressaltou o governador Beto Richa, antes de renunciar ao cargo, no começo do mês, para tentar novo projeto político.

A prefeita Délia Razuk comemorou o anúncio do início dessa fase e disse que Dourados se sente honrada em integrar o novo modelo de mercado econômico “que vai projetar Mato Grosso do Sul e o Paraná”. Ao destacar a luta iniciada nesse sentido ainda nos anos 90, a prefeita de Dourados observou que o projeto futurista ganhou força com a criação da Ferroeste, empresa pública do Paraná que abriu os caminhos “para o escoamento das nossas mais de 8 milhões e meio de toneladas de grãos”.

“A política de parcerias que defendemos em Dourados se desenha também para o plano nacional, onde o transporte rodoviário, que já carrega o Brasil sobre rodas, agora se revigora pelos trilhos, mostrando a grandeza dos nossos propósitos”, discorreu a prefeita.

Consórcios

Os consórcios responsáveis pelo estudo são: HaB, constituído pelas empresas Bureau da Engenharia ECT Ltda., Hendal e Advice Concultoria e Serviços; o consórcio SSSE, formado pela empresa espanhola Sener Ingeneria e pelas nacionais Sener Setepla e Engefoto; o consórcio Egis-Esteio-Copel, do qual fazem parte a empresa francesa Egis Engenharia e Consultoria Ltda. e pelas nacionais Esteio Engenharia e Aerolevantamentos S.A e Copel, e o consórcio formado pela STS (Sistemas de Transportes Sustentáveis), Pullin e Campano Consultores Associados e Navarro Prado Advogados, pela consultoria Millennia Systems, dos Estados Unidos, e pela EnVia Technologies International.

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