Mas como escolher os melhores investimentos? Depende muito do perfil do investidor, das suas expectativas e do que ele pretende fazer.
Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre os tipos de investimento existentes, com o intuito de auxiliar as pessoas que estão em busca de uma aposentadoria antecipada. Nada melhor do que ter mais tempo para viver bem, não é verdade?
Entenda o que é investir e quais são os melhores investimentos
Chamamos de investimento a aplicação de recursos em uma meta ou situação, com o intuito de produzir retorno dentro de um período de tempo específico.
Quando falamos sobre investimento financeiro, nos referimos ao ato de “emprestar” dinheiro ao banco, mediante o pagamento de juros compostos sobre as aplicações.
É importante que se entenda que, embora sejam palavras utilizadas em contextos próximos, investir e poupar não são a mesma coisa. Poupar, veja, significa guardar dinheiro, normalmente a partir de alterações no consumo mensal e na contenção de despesas.
Investir não se trata só de poupar dinheiro, mas de aplicá-lo. Essa é a chave do conceito.
Quais são os tipos de perfis de investidor existentes?
As pessoas agem diferente e, quando falamos sobre dinheiro, é natural que os comportamentos também sejam distintos.
Os perfis mais comuns são o conservador, o moderado e o agressivo.
Conservador
Como o próprio nome sugere, trata-se de um perfil que não quer arriscar demais e não tem tolerância a possíveis perdas financeiras.
Pessoas tidas como conservadoras normalmente têm metas financeiras menores, já que compreendem a limitação dos resultados dos investimentos que pretendem fazer.
Moderado
Une atitudes conservadoras a outras um pouco mais radicais. Por mais que as pessoas com perfil moderada aceitem possíveis perdas financeiras, tendem a não agir de madeira totalmente agressiva.
Agressivo
Indivíduos neste grupo tendem a buscar resultados muito altos. Os riscos, como se pode pensar, também são grandes.
Por onde começar?
É recomendado aos investidores de primeira viagem que comecem com investimentos mais seguros, mais simples, para que possam “testar as águas”, digamos assim.
Listamos abaixo algumas opções que podem fazer sentido para pessoas que desejam investir e colher frutos. Confira.
Investimentos de baixo risco
São aplicações facilmente adquiridas, que vêm com poucos riscos.
Algumas das opções mais comuns são:
Certificado de depósito bancário (CDB)
É um empréstimo feito a uma instituição financeira. Essa modalidade permite ao investidor que faça o resgate de seus rendimentos quando preferir, ou seja, ele não precisa aguardar uma data estipulada pelo banco.
Os rendimentos são seguros, mas crescem de forma mais lenta.
Tesouro Direto Selic
Um dos investimentos mais recomendados para quem está começando, o Tesouro Direto Selic é um título de dívida emitido pelo governo, ou seja: o investidor, nesse caso, empresta dinheiro ao poder público.
A taxa básica de juros atualmente vale 5,5% ao ano. Vale dizer que os títulos do Tesouro Direto podem promover um ganho até sete vezes maior do que a poupança.
Tesouro IPCA+
IPCA significa Índice Nacional de Preços ao Consumidor. O seu rendimento é protegido contra o aumento da inflamação, o que costuma torná-lo bem quisto por diversos investidores.
Ele é relevante porque pode proteger o patrimônio de eventuais crises econômicas – assim, faz sentido para pessoas que pensam em rendimentos a longo prazo.
Investimento em ações
Chamamos de ações as frações do capital social de uma empresa. Ao adquirir uma ação, o investidor se torna sócio da empresa e, portanto, passa a correr os riscos do negócio em questão, além de participar de seus altos e baixos.
Chamamos de acionistas minoritários os indivíduos que compram uma ação na Bolsa de Valores.
Existem diversos tipos de ações. As ordinárias, por exemplo, dão direito a voto e permitem que o investidor participe das decisões da companhia. Quanto mais ações, maior o poder de voto em assembleias.
As ações preferenciais, por sua vez, não dão direito ao investidor de participar de decisões da empresa, mas dão preferência na distribuição de lucros do grupo comercial.
Existem ainda outros tipos, que devem ser avaliados caso a caso.
Investimento em imóveis
Nem todos sabem, mas não é preciso investir em imóveis de maneira física, ou seja, através da compra de uma casa, prédio ou similares.
Os fundos imobiliários são uma boa oportunidade para quem não tem o capital necessário para adquirir um espaço físico.
Ao investir nos ditos fundos, é possível adquirir partes de imóveis, o que faz com que o investidor adquira um percentual daquilo que é conquistado.
