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Com intermediação da ALMS, Campo Grande terá força-tarefa antiviolência

Deputados se reuniram com titulares da Sejusp e Polícia Civil na presidência da Assembleia Legislativa – Foto: Luciana Nassar

A crescente onda de furtos registrados em templos e casas religiosas em Campo Grande motivou os deputados a solicitar providências do Governo

A crescente onda de furtos registrados em templos e casas religiosas em Campo Grande motivou os deputados estaduais a solicitarem providências do Governo do Estado, por meio da Sesusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública).

O secretário, Antônio Carlos Videira, e o delegado-geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas, se reuniram na presidência da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (30), com o presidente e vice da Comissão de Segurança Pública e Defesa Social da Casa de Leis, deputados Cabo Almi (PT) e Barbosinha (DEM).

Também participaram da reunião os deputados Amarildo Cruz (PT), Herculano Borges (SD) e Dr. Paulo Siufi (MDB), que levou o assunto à tribuna da Casa de Leis no último dia 23 de agosto (leia aqui). O tema voltou a ser discutido esta semana, diante de novas ocorrências registradas.

“É inadmissível que isso aconteça e vamos agir conjuntamente, com as forças de segurança e demais órgãos da assistência social, do Estado e do município, bem como as dioceses, Defensoria Pública, o Judiciário, enfim, vamos chamar todos, para combater esses atos de violência”, informou Almi, ao final da reunião de hoje.

Barbosinha ressaltou que os atos de vandalismo e violência em geral são a consequência da vulnerabilidade social. “Tudo acaba desaguando na segurança pública e, por isso, devemos unir os demais segmentos, para que as ações sejam mais efetivas e possam ir além da repressão”, disse.

Herculano Borges lembrou que muitas igrejas são alvos fáceis da ação criminosa justamente porque se dedicam às ações sociais.

“Infelizmente, notamos que, em muitos casos, a pessoa acolhida, que recebe todo um atendimento dos voluntários, é aquele que se aproveita disso para realizar os furtos. Há ainda aqueles que perambulam pelas ruas porque não têm como voltar para suas cidades de origem. É importante verificar isso e ver de que forma ajudar, quando for o caso”, analisou.

O secretário Videira informou que nova reunião ficou agendada para dia 5 de setembro, às 11, na presidência da Casa de Leis, para o detalhamento das ações. Segundo o delegado Vargas, a atuação das polícias e demais parceiros deverá começar imediatamente após o encontro. “Vamos definir as atribuições de cada um. Mas já sabemos que, em 99% dos casos de furtos a igrejas, por exemplo, estão envolvidos moradores de rua e usuários de drogas”, disse.

Ele informou ainda que foram registrados nove casos este ano em Campo Grande, com três autores identificados. Vargas reiterou que solicitará reforço das rondas à Polícia Militar, principalmente nos bairros e em horários de cultos e missas.

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