Entre as vítimas estão 136 funcionários das Nações Unidas
Chegou a 20.258 o número de mortos na Faixa de Gaza durante o conflito entre Israel e o grupo fundamentalista Hamas, que controla o enclave palestino.
Segundo o Ministério da Saúde local, a maior parte das vítimas é formada por crianças e mulheres. O atual conflito foi deflagrado em 7 de outubro, após atentados terroristas sem precedentes cometidos pelo Hamas em Israel, que mataram 1,2 mil pessoas, também civis em sua maioria.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse no X (antigo Twitter) que 136 funcionários das Nações Unidas já morreram durante a guerra em Gaza, situação “jamais vista” na história da organização.
“Muitos dos nossos funcionários foram obrigados a abandonar suas casas”, ressaltou.
Por sua vez, a agência Associated Press publicou que um único ataque aéreo israelense matou 76 pessoas de uma mesma família na Cidade de Gaza na última sexta-feira (22), incluindo mulheres, crianças e um funcionário da ONU chamado Issam al-Mughrabi.
Mediadores tentam fazer Israel e Hamas acertarem uma nova trégua para a libertação de reféns mantidos pelo grupo palestino, que disse que só soltará mais pessoas quando houver um cessar-fogo.
O Hamas também informou que perdeu o contato com um grupo de milicianos que mantinha cinco reféns israelenses. A suspeita é de que eles tenham sido mortos em um bombardeio.
Entre as supostas vítimas estariam Chaim Peri, Yoram Metzger e Amiram Cooper, idosos que apareceram em um vídeo divulgado pelo Hamas em 18 de dezembro.
Ataque mirado
O Exército de Israel anunciou neste sábado que matou Hassan Atrash, responsável pela produção e pelo contrabando de armas para o grupo fundamentalista Hamas.
Atrash morreu em um ataque aéreo mirado na última sexta-feira, enquanto estava em um veículo em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Outras duas pessoas também perderam a vida no ataque.
Da AnsaFlash
