Apesar do presidenciável tucano não ter pressa na escolha, o PP tenta emplacar a vice-governadora de PI, Margarete Coelho
Após recusa do empresário Josué Gomes da Silva (PR), o Centrão está à procura de uma mulher para ser vice na chapa do tucano Geraldo Alckmin. O problema, no entanto, é encontrar um nome para agregar votos, seja do Nordeste ou de um dos maiores colégios eleitorais do país, sem uma situação política “difícil”, como aliança regional com partido de oposição ao PSDB.
Em reunião, na quinta-feira, 26, após a oficialização do apoio do Centrão, dirigentes do bloco avaliaram critérios para a escolha da candidata. Presidente do DEM, ACM Neto foi escalado como interlocutor e terá uma conversa com Alckmin nesta sexta-feira, em São Paulo.
Maior partido do bloco, o PP tenta emplacar a vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho. Contudo, como ela integra a chapa de Wellington Dias, do PT, a estratégia pode ser trabalhosa. No DEM, a deputada Tereza Cristina (MS), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, foi citada, mas não tem apoio da cúpula do partido.
Diante das dificuldades, dirigentes do Centrão chegaram a dizer que o melhor nome seria o do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), ainda do Rio, o terceiro maior colégio eleitoral. Maia divulgou carta na quinta-feira, 26, em desistência da disputa pelo Planalto, mas o acordo firmado prevê que os partidos vão reconsiderar a volta ao comando da Câmara, em 2019.
Alckmin afirmou não ter pressa na escolha, mas lembrou que o vice não poderá ser de São Paulo. O pré-candidato do PSDB disse ainda que “não obrigatoriamente” o indicado será do Centrão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.